A opinião da classe média e a opinião política da mídia

O que mais tenho curiosidade é quanto à percepção do momento político pelas classes médias, vagamente definindo-se como “C”/”B” aqueles com renda acima de 5 s.m. e escolaridade de nível superior (e há grande correspondência entre estes dois recortes.)

Vejamos seus possíveis números:

– Institutos de pesquisa fazem de 8 a 14% de suas entrevistas eleitorais nesses segmentos;

– As vendas de jornais são de 9 milhões de exemplares diários;

– As assinaturas de TV a cabo abarcam 7 milhões de famílias.

Então falamos de 10 a 20 milhões de pessoas dentre um universo de 136 milhões de eleitores. É pouco, portanto, mas parece que são tais pessoas as mais interessadas em discutir, em participar em blogs, em expor suas opiniões ou tentar influenciar as de outrem. (A rápida expansão da internet, muito além das mídias tradicionais, poderá, é claro, incorporar ao debate político um grupo bem mais amplo de pessoas, mas esse movimento não pode ser tido como certo.)

Vira-e-mexe revistas semanais fazem aquelas análises sociológico-marqueteiras dividindo as pessoas em grupos arquetípicos. Aquilo de “antenados”, “darks”, “patricinhas”, “ecochatos”, “geração saúde”, “yuppies”, etc.

Mas não costumam, por razões óbvias, dividir seu público no que se refere à própria credibilidade do noticiário político.

Podemos exercitar quais seriam os grupos em questão?

A)     Aqueles que percebem que a análise política da grande mídia é viesada e partidária, até mesmo com interesses econômicos envolvidos, e tomam posição em função de um espectro maior de informação e debate (blogs, meio acadêmico, sindicatos, mídia alternativa);

B)      Os que, por acreditar em valores sócio-econômicos mais liberais, notam a grande mídia como representante legítima – e canal de expressão – de seu pensamento;

C)      Os que acreditam que a grande mídia é imparcial ou realmente preocupada em informar e debater o país ou, pelo menos, que as principais idéias e informações já estariam todas expostas;

D)     Aqueles que não acompanham temas sócio-políticos pela mídia e tampouco por outros canais. Usam a mídia para informações sobre lazer, compras, etc.

Como brincadeira alguns nomes podem ser atribuídos aos grupos : “progressistas” (com tendência, talvez, a um pensamento mais social-democrata ou de centro-esquerda); “conservadores” (atribuem pontos negativos ao Estado em modo geral e usam a imprensa como argumentação para um ideário mais neoliberal e/ou classista); “centristas” (pensam na imprensa como fonte de informação e de material para reflexão); “alienados”.

Quando se fala nos caminhos da (velha) mídia, frequentemente se diz que esta estaria em crise, que precisa se renovar, que é necessária maior regulamentação, etc. Mas a crítica geralmente se refere a análises sócio-políticas. As matérias econômicas são apenas parcialmente discutíveis e o noticiário sobre cotidiano, comportamento e ciência raramente é questionado.  Então há duas crises distintas : uma, mais concreta, do modelo de negócio como um todo, em que a velha mídia convive e compete com outros veículos, como a internet.

E uma crise de credibilidade em razão de sua parcialidade política. Contudo, esta não deve ser superestimada, pois deveríamos antes buscar conhecer como se distribuem seus consumidores quanto a esse aspecto. Supondo como factível a divisão sugerida acima, nos grupos A, B e D não há problema algum : ou já não se acredita, ou se concorda ou se é indiferente, e isto já deve estar consolidado há tempos. O ponto de dúvida seria o grupo C, isto é, qual será a reação das pessoas que confiam na imprensa se por acaso vierem a se perceber como manipuladas?

A opinião da classe média e a opinião política da mídia

O que mais tenho curiosidade é quanto à percepção do momento político pelas classes médias, vagamente definindo-se como “C”/”B” aqueles com renda acima de 5 s.m. e escolaridade de nível superior (e há grande correspondência entre estes dois recortes.)

Vejamos seus possíveis números:

– Institutos de pesquisa fazem de 8 a 14% de suas entrevistas eleitorais nesses segmentos;

– As vendas de jornais são de 9 milhões de exemplares diários;

– As assinaturas de TV a cabo abarcam 7 milhões de famílias.

Então falamos de 10 a 20 milhões de pessoas dentre um universo de 136 milhões de eleitores. É pouco, portanto, mas parece que são tais pessoas as mais interessadas em discutir, em participar em blogs, em expor suas opiniões ou tentar influenciar as de outrem. (A rápida expansão da internet, muito além das mídias tradicionais, poderá, é claro, incorporar ao debate político um grupo bem mais amplo de pessoas, mas esse movimento não pode ser tido como certo.)

Vira-e-mexe revistas semanais fazem aquelas análises sociológico-marqueteiras dividindo as pessoas em grupos arquetípicos. Aquilo de “antenados”, “darks”, “patricinhas”, “ecochatos”, “geração saúde”, “yuppies”, etc.

Mas não costumam, por razões óbvias, dividir seu público no que se refere à própria credibilidade do noticiário político.

Podemos exercitar quais seriam os grupos em questão?

A)     Aqueles que percebem que a análise política da grande mídia é viesada e partidária, até mesmo com interesses econômicos envolvidos, e tomam posição em função de um espectro maior de informação e debate (blogs, meio acadêmico, sindicatos, mídia alternativa);

B)      Os que, por acreditar em valores sócio-econômicos mais liberais, notam a grande mídia como representante legítima – e canal de expressão – de seu pensamento;

C)      Os que acreditam que a grande mídia é imparcial ou realmente preocupada em informar e debater o país ou, pelo menos, que as principais idéias e informações já estariam todas expostas;

D)     Aqueles que não acompanham temas sócio-políticos pela mídia e tampouco por outros canais. Usam a mídia para informações sobre lazer, compras, etc.

Como brincadeira alguns nomes podem ser atribuídos aos grupos : “progressistas” (com tendência, talvez, a um pensamento mais social-democrata ou de centro-esquerda); “conservadores” (atribuem pontos negativos ao Estado em modo geral e usam a imprensa como argumentação para um ideário mais neoliberal e/ou classista); “centristas” (pensam na imprensa como fonte de informação e de material para reflexão); “alienados”.

Quando se fala nos caminhos da (velha) mídia, frequentemente se diz que esta estaria em crise, que precisa se renovar, que é necessária maior regulamentação, etc. Mas a crítica geralmente se refere a análises sócio-políticas. As matérias econômicas são apenas parcialmente discutíveis e o noticiário sobre cotidiano, comportamento e ciência raramente é questionado.  Então há duas crises distintas : uma, mais concreta, do modelo de negócio como um todo, em que a velha mídia convive e compete com outros veículos, como a internet.

E uma crise de credibilidade em razão de sua parcialidade política. Contudo, esta não deve ser superestimada, pois deveríamos antes buscar conhecer como se distribuem seus consumidores quanto a esse aspecto. Supondo como factível a divisão sugerida acima, nos grupos A, B e D não há problema algum : ou já não se acredita, ou se concorda ou se é indiferente, e isto já deve estar consolidado há tempos. O ponto de dúvida seria o grupo C, isto é, qual será a reação das pessoas que confiam na imprensa se por acaso vierem a se perceber como manipuladas?

É o Pré-Sal, estúpido!

“Entender o que está em jogo com o Pré-Sal é mandatório para se votar dia 31.”

Comecei esse blog de verdade em 2008 com um post chamado “O Pré-Sal e 2010“. E o incrível nessa história toda, é que chegamos à reta final das eleições e continuo sem saber o que o Serra e o Aécio pensam profundamente a esse respeito. Só a Dilma mostrou o que sabe e o que planeja. Sempre foi um post muito visitado – não por que seja bom (ele é só um comentário ao PML) – mas por que recebe as buscas no Google de pessoas interessadas em obter informações sobre o Pré-Sal e sobre o que os pré-candidatos pensavam a respeito dele. Não era uma demanda minha mas de muitas outras pessoas, no Brasil e no Mundo.

Acompanhando a sucessão com um lupa como acompanhei, aprendi muito. Para mim, Lula é um T-Rex, um monstro político. A forma como ele, intuitivamente, escolheu a Dilma. Como ele articulou a unificação de maneira inédita dentro do PT (só pra ressaltar, o partido dela é o PT. O mesmo PT que impôs previas ao Lula.). Como ele construiu essa ampla aliança que dá sua candidata uma estrutura impar. Até uma espécie de dobradinha, entre morde e assopra, com o Serra para evitar que o nome do Aécio ganhasse força.

Depois, como era natural e necessário, foram ficando claras as razões da escolha de Dilma. Antes de mais nada, é preciso dizer que ela era uma carola, dedicada estritamente ao trabalho. Uma pessoa que quando separou do marido, comprou um apartamento na mesma rua para facilitar as visitas. Foi uma decepção para os (reais) grupos de inteligência que investigaram a vida dela inteira e não conseguiram encontrar nada. Tanto é que, tiveram que apostar pesadamente em mentiras e boatos para (tentar) desconstruí-la. Pelamordedeus, a mulher já teve uma loja que vendia “Cavaleiros do Zodíaco” e foi “Trekker”. Não duvido que ela seja fã de “TBBT“. Nerd, for sure.

Uma mulher, no topo do poder, extremamente competente que vetou uma lista de indicados pelo PMDB por não terem passado no pente-fino da ABIN, que reformou o marco regulatório de energia, e a despeito das virulentas críticas, resolveu o problema. Ou na Casa-Civil com o PAC (agora mostrado até no programa do adversário) e com as mudança na industria da construção civil. É como os elefantinhos da música, incomoda muita gente. Tentaram rotula-la como “truculenta”. Não é ironia, é machismo mesmo. Afinal, segundo eles, uma mulher deveria saber sua posição na sociedade, e nunca, repito, nunca, levantar a voz para um homem, mesmo que ele esteja te fazendo de idiota, ou proferindo besteiras em sequência. Para eles é uma questão de hierarquia. Bando de hipócritas.

“Trilhões de dolares, podem servir para alavancar o futuro. Ou para gastarmos no presente.”

Enfim, só resolvi relembrar esses fatos “históricos”, por que no calor do embate atual, nós esquecemos, que é ela é “a candidata” por um motivo. Que ela é a “escolhida” por uma razão. Não foi por acaso. Não foi por sorte. Não foi por que Palocci e Dirceu caíram. A razão é óbvia. Pra quem olha o cenário todo é bem simples: É o Pré-Sal, estúpido!

Duvidam? Procurem no Google, uma entrevista de 12 páginas do Serra falando do Pré-Sal (ou qualquer outro assunto) com um jornalista estrangeiro, armado até os dentes como o Weatley (do Financial Times). Ou alguém que tenha enfrentado um debate tão qualificado como esse com a capacidade de entender cada minúcia, cada detalhe dessa industria. Ela sabe das correlações e da importância de se usar o essa oportunidade, mais que gerar renda e promover a justiça social, manter a tecnologia de prospecção (observem como essa parte desaparece dos jornais) com a Petrobras. O Pré-Sal mais que uma fonte imensa de recursos, é a poupança para desenvolvermos tecnologia de ponta em tantas áreas correlatas que sequer cabem nesse blog.

Observem o que ocorreu com o com a mera exploração dos campos no pós-sal. Ela se tornou líder mundial em prospecção em águas profundas, com o Governo Lula em meros 8 anos recuperou a industria naval. Já somos novamente uma das maiores do mundo e estamos a passos largos para construir nosso submarino nuclear (fundamental para defesa da nação). Os investimentos em Defesa retornaram, estamos comprando submarinos, aviões e navios. Estamos tentando internalizar essa tecnologia, e os recursos arrecadados serão fundamentais para nos emancipar tecnologicamente e nos preparar para os desafios do próximo século.

Não ia falar nele, mas o adversário sequer sabe a diferença entre a qualidade do petróleo do pré-sal e o do pós-sal que já explorávamos. Já disse que o Pré-Sal não era para agora, era para o futuro.  Começamos a tirar o petróleo de lá já nesse ano. Ele preferiu “sangrar” as eleições inteiras a ir contra à industria que financiou todas essas baixarias. Sequer teve coragem de assinar uma “Carta ao Povo Brasileiro” se comprometendo a não mudar o modelo de partilha (aonde o petróleo permanece com o Brasil mesmo depois de extraído. O oposto do modelo de concessão que os tucanos implantaram). Se especular é grátis, a maioria acredita que a mídia é quem está por trás disso tudo, eu agora na reta final, acredito piamente que os “puppet master” são as grandes petroleiras internacionais e seu lobby poderoso, capaz de criar guerras, derrubar presidentes, financiar ditadores e inflamar o ódio religioso por onde passa.

“Com as descoberta podemos chegar a 100 bi de BOE em reserva. Nos colocando entre os 10 maiores do mundo.”


O Pré-Sal significa temos que escolher entre nos tornar um país do Oriente Médio/África ou uma Belgica Noruega. Se vamos usar o Pré-Sal para colocar o Brasil aonde ele sempre mereceu estar ou se vamos nos contentar em sermos bonecos dos países desenvolvidos. Meros fornecedores de insumos básicos ou um líder capaz de produzir com a criatividade que nos é peculiar e com inovação, produtos e serviços para os próximos séculos.

Aos que me questionaram por que voto na Dilma, tá ai. É por causa do Pré-Sal, estúpido! Todo o resto, pode até ser relevante, mas não é tão importante. O quanto antes vocês entenderem isso, mais fácil fica a decisão. Dilma é a mais preparada para liderar a construção desse modelo soberano de exploração.

Dia 31 iremos escolher entre alguém que entende de cada detalhe desse assunto ou outro que é só “trololó”. Uma decisão que vai afetar profundamente o futuro de nossos filhos e netos. Escolher entre um projeto que acredita (e trabalha) para que o Brasil se torne grande, e outro que…

…muito pelo contrário.


É o Pré-Sal, estúpido!

“Entender o que está em jogo com o Pré-Sal é mandatório para se votar dia 31.”

Comecei esse blog de verdade em 2008 com um post chamado “O Pré-Sal e 2010“. E o incrível nessa história toda, é que chegamos à reta final das eleições e continuo sem saber o que o Serra e o Aécio pensam profundamente a esse respeito. Só a Dilma mostrou o que sabe e o que planeja. Sempre foi um post muito visitado – não por que seja bom (ele é só um comentário ao PML) – mas por que recebe as buscas no Google de pessoas interessadas em obter informações sobre o Pré-Sal e sobre o que os pré-candidatos pensavam a respeito dele. Não era uma demanda minha mas de muitas outras pessoas, no Brasil e no Mundo.

Acompanhando a sucessão com um lupa como acompanhei, aprendi muito. Para mim, Lula é um T-Rex, um monstro político. A forma como ele, intuitivamente, escolheu a Dilma. Como ele articulou a unificação de maneira inédita dentro do PT (só pra ressaltar, o partido dela é o PT. O mesmo PT que impôs previas ao Lula.). Como ele construiu essa ampla aliança que dá sua candidata uma estrutura impar. Até uma espécie de dobradinha, entre morde e assopra, com o Serra para evitar que o nome do Aécio ganhasse força.

Depois, como era natural e necessário, foram ficando claras as razões da escolha de Dilma. Antes de mais nada, é preciso dizer que ela era uma carola, dedicada estritamente ao trabalho. Uma pessoa que quando separou do marido, comprou um apartamento na mesma rua para facilitar as visitas. Foi uma decepção para os (reais) grupos de inteligência que investigaram a vida dela inteira e não conseguiram encontrar nada. Tanto é que, tiveram que apostar pesadamente em mentiras e boatos para (tentar) desconstruí-la. Pelamordedeus, a mulher já teve uma loja que vendia “Cavaleiros do Zodíaco” e foi “Trekker”. Não duvido que ela seja fã de “TBBT“. Nerd, for sure.

Uma mulher, no topo do poder, extremamente competente que vetou uma lista de indicados pelo PMDB por não terem passado no pente-fino da ABIN, que reformou o marco regulatório de energia, e a despeito das virulentas críticas, resolveu o problema. Ou na Casa-Civil com o PAC (agora mostrado até no programa do adversário) e com as mudança na industria da construção civil. É como os elefantinhos da música, incomoda muita gente. Tentaram rotula-la como “truculenta”. Não é ironia, é machismo mesmo. Afinal, segundo eles, uma mulher deveria saber sua posição na sociedade, e nunca, repito, nunca, levantar a voz para um homem, mesmo que ele esteja te fazendo de idiota, ou proferindo besteiras em sequência. Para eles é uma questão de hierarquia. Bando de hipócritas.

“Trilhões de dolares, podem servir para alavancar o futuro. Ou para gastarmos no presente.”

Enfim, só resolvi relembrar esses fatos “históricos”, por que no calor do embate atual, nós esquecemos, que é ela é “a candidata” por um motivo. Que ela é a “escolhida” por uma razão. Não foi por acaso. Não foi por sorte. Não foi por que Palocci e Dirceu caíram. A razão é óbvia. Pra quem olha o cenário todo é bem simples: É o Pré-Sal, estúpido!

Duvidam? Procurem no Google, uma entrevista de 12 páginas do Serra falando do Pré-Sal (ou qualquer outro assunto) com um jornalista estrangeiro, armado até os dentes como o Weatley (do Financial Times). Ou alguém que tenha enfrentado um debate tão qualificado como esse com a capacidade de entender cada minúcia, cada detalhe dessa industria. Ela sabe das correlações e da importância de se usar o essa oportunidade, mais que gerar renda e promover a justiça social, manter a tecnologia de prospecção (observem como essa parte desaparece dos jornais) com a Petrobras. O Pré-Sal mais que uma fonte imensa de recursos, é a poupança para desenvolvermos tecnologia de ponta em tantas áreas correlatas que sequer cabem nesse blog.

Observem o que ocorreu com o com a mera exploração dos campos no pós-sal. Ela se tornou líder mundial em prospecção em águas profundas, com o Governo Lula em meros 8 anos recuperou a industria naval. Já somos novamente uma das maiores do mundo e estamos a passos largos para construir nosso submarino nuclear (fundamental para defesa da nação). Os investimentos em Defesa retornaram, estamos comprando submarinos, aviões e navios. Estamos tentando internalizar essa tecnologia, e os recursos arrecadados serão fundamentais para nos emancipar tecnologicamente e nos preparar para os desafios do próximo século.

Não ia falar nele, mas o adversário sequer sabe a diferença entre a qualidade do petróleo do pré-sal e o do pós-sal que já explorávamos. Já disse que o Pré-Sal não era para agora, era para o futuro.  Começamos a tirar o petróleo de lá já nesse ano. Ele preferiu “sangrar” as eleições inteiras a ir contra à industria que financiou todas essas baixarias. Sequer teve coragem de assinar uma “Carta ao Povo Brasileiro” se comprometendo a não mudar o modelo de partilha (aonde o petróleo permanece com o Brasil mesmo depois de extraído. O oposto do modelo de concessão que os tucanos implantaram). Se especular é grátis, a maioria acredita que a mídia é quem está por trás disso tudo, eu agora na reta final, acredito piamente que os “puppet master” são as grandes petroleiras internacionais e seu lobby poderoso, capaz de criar guerras, derrubar presidentes, financiar ditadores e inflamar o ódio religioso por onde passa.

“Com as descoberta podemos chegar a 100 bi de BOE em reserva. Nos colocando entre os 10 maiores do mundo.”


O Pré-Sal significa temos que escolher entre nos tornar um país do Oriente Médio/África ou uma Belgica Noruega. Se vamos usar o Pré-Sal para colocar o Brasil aonde ele sempre mereceu estar ou se vamos nos contentar em sermos bonecos dos países desenvolvidos. Meros fornecedores de insumos básicos ou um líder capaz de produzir com a criatividade que nos é peculiar e com inovação, produtos e serviços para os próximos séculos.

Aos que me questionaram por que voto na Dilma, tá ai. É por causa do Pré-Sal, estúpido! Todo o resto, pode até ser relevante, mas não é tão importante. O quanto antes vocês entenderem isso, mais fácil fica a decisão. Dilma é a mais preparada para liderar a construção desse modelo soberano de exploração.

Dia 31 iremos escolher entre alguém que entende de cada detalhe desse assunto ou outro que é só “trololó”. Uma decisão que vai afetar profundamente o futuro de nossos filhos e netos. Escolher entre um projeto que acredita (e trabalha) para que o Brasil se torne grande, e outro que…

…muito pelo contrário.


Estadão, não inventa, vai. O importante é levantar o caneco.


“Vamos especular: A fonte da Andrea é: a) petista; b) pemedebista; c) tucana; d) nunca se saberá;”

Não sei quem é a fonte da Andrea Jubé Vianna (dica de como ler o PiG: anotar e acompanhar cada jornalista e ver no futuro se ele está “entregando o que vende”), mas se fosse presidente, sempre começaria meu dia com uma sessão de “notícias comentadas”. Destruiria essas colunas “Radar”, essa boataria, e o uso abusivo de “fontes anônimas”. Por exemplo estão saturando com a ideia binária que a Dilma não possui habilidade política, o que é falso, ela no MME conseguiu, silenciosamente dobrar e o PMDB e enquadrar todas indicações que não atenderam o “padrão de qualidade”. Mas a mídia não vai dizer isso.

E como não negam, o papel do jornal (isento de tributos) aceita qualquer lixo que escrevam. Isso é eleição presidencial, o que importa é vencer, que seja de 1/2 x 0, que seja com gol de bunda.

Governar é outra coisa, e independe disso. O resultado eleitoral tem influência, mas é nada em relação a luta que essas forças estão travando no subterrâneo. Essa luta política é como o movimento das placas tectônicas, que de vez em quando causa um terremoto ou tsunami. Os aliados vão disputar espaços, por que é assim que é a política (e ao contrário do que tentam vender, ainda bem que é assim).


Petistas esperam vitória de Dilma com 60% dos votos válidos – politica – Estadao.com.br

(…)

Embalada pelas últimas pesquisas, uma fonte do núcleo de coordenação da campanha afirmou à Agência Estado que espera que Dilma atinja 60% dos votos válidos.

Não é um desejo aleatório, funda-se na preocupação com o “day after” em caso de vitória da petista: Como ela vai lidar com as cobranças dos aliados, em especial do PMDB? “Ela não é Lula”, observa a fonte dilmista, sem disfarçar o desalento. A fonte reconhece que faltam à candidata dois atributos que garantem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pleno exercício do poder: a expertise na articulação política e os altos índices de aprovação popular.

O PMDB já mandou recados de que se ressente do papel de coadjuvante que lhe foi imposto pelo PT na campanha, mesmo com o presidente do partido, Michel Temer, ocupando a vaga de vice. Apesar das promessas, o núcleo decisório da campanha dilmista continuou restrito aos petistas José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Antonio Palocci durante o segundo turno.

(…)

Estadão, não inventa, vai. O importante é levantar o caneco.


“Vamos especular: A fonte da Andrea é: a) petista; b) pemedebista; c) tucana; d) nunca se saberá;”

Não sei quem é a fonte da Andrea Jubé Vianna (dica de como ler o PiG: anotar e acompanhar cada jornalista e ver no futuro se ele está “entregando o que vende”), mas se fosse presidente, sempre começaria meu dia com uma sessão de “notícias comentadas”. Destruiria essas colunas “Radar”, essa boataria, e o uso abusivo de “fontes anônimas”. Por exemplo estão saturando com a ideia binária que a Dilma não possui habilidade política, o que é falso, ela no MME conseguiu, silenciosamente dobrar e o PMDB e enquadrar todas indicações que não atenderam o “padrão de qualidade”. Mas a mídia não vai dizer isso.

E como não negam, o papel do jornal (isento de tributos) aceita qualquer lixo que escrevam. Isso é eleição presidencial, o que importa é vencer, que seja de 1/2 x 0, que seja com gol de bunda.

Governar é outra coisa, e independe disso. O resultado eleitoral tem influência, mas é nada em relação a luta que essas forças estão travando no subterrâneo. Essa luta política é como o movimento das placas tectônicas, que de vez em quando causa um terremoto ou tsunami. Os aliados vão disputar espaços, por que é assim que é a política (e ao contrário do que tentam vender, ainda bem que é assim).


Petistas esperam vitória de Dilma com 60% dos votos válidos – politica – Estadao.com.br

(…)

Embalada pelas últimas pesquisas, uma fonte do núcleo de coordenação da campanha afirmou à Agência Estado que espera que Dilma atinja 60% dos votos válidos.

Não é um desejo aleatório, funda-se na preocupação com o “day after” em caso de vitória da petista: Como ela vai lidar com as cobranças dos aliados, em especial do PMDB? “Ela não é Lula”, observa a fonte dilmista, sem disfarçar o desalento. A fonte reconhece que faltam à candidata dois atributos que garantem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pleno exercício do poder: a expertise na articulação política e os altos índices de aprovação popular.

O PMDB já mandou recados de que se ressente do papel de coadjuvante que lhe foi imposto pelo PT na campanha, mesmo com o presidente do partido, Michel Temer, ocupando a vaga de vice. Apesar das promessas, o núcleo decisório da campanha dilmista continuou restrito aos petistas José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Antonio Palocci durante o segundo turno.

(…)

Dialogos na madrugada

“X-Frango Especial = R$ 5,50. Creme de Morango = R$ 4,50. Ouvir besteiras no fim da noite = Não tem preço.”

Ontem, de madrugada comendo alguma coisa. Na mesa ao lado, quatro pessoas, três meninas e um rapaz. Tratam, basicamente de veleidades, eis que o jovem – não tão jovem assim – resolve falar de política:

– Vocês viram? Aquela pilantra da Dilma vai vencer. É brincadeira… – diz o enfurecido rapaz.
– Pois é. Aquela vagabunda. Que já matou um monte de gente, e nem pode viajar para o exterior. – completa a loira.
– É mentira – interrompe a outra menina, aparentemente mais jovem.
– É nada, mas ela ganhar “ai vai poder” voltar a viajar. – retruca a loira.
– Quando você olha o mapa “de Goiás” pra baixo ela não tem mais de 45%, agora no resto é 85%, 95%. – esbraveja novamente o rapaz, aparentando sinais de uso intensivo de drogas.
– Tudo culpa dessas bolsas. Bolsa-Água (??), Bolsa-Alimento, Bolsa, não sei o que – continua esbravejando ao ponto de pedaços de sanduíche voarem da sua boca.
– É, pois é. Mas o povo é ignorante. Não serve nem pra acessar a internet, ler um email. Se informar sobre eleições. Ai ela ganha mesmo. – finalizar, magistralmente a loira.
– Ei, tio. Quanto deu a conta ai? – pergunta o rapaz.
– R$ 55.

Quase o valor de um bolsa-família, que ajuda uma família pobre a sobreviver por um mês. Por essa razão, a Dilma tem 85% “de Goiás pra cima”.

Patético, enfim. A cada dia que passa, percebo que preciso sair daqui (Goiânia é uma das cidades com melhor qualidade de vida do País, mas também uma das 10 mais desiguais).

PS.: Como podem perceber sou péssimo com diálogos. Queria ter filmado com o smartphone, mas achei que ia dar muito na cara. E ontem, não estava no espírito de arrumar confusão. Pelo menos não dessas pequenas

Dialogos na madrugada

“X-Frango Especial = R$ 5,50. Creme de Morango = R$ 4,50. Ouvir besteiras no fim da noite = Não tem preço.”

Ontem, de madrugada comendo alguma coisa. Na mesa ao lado, quatro pessoas, três meninas e um rapaz. Tratam, basicamente de veleidades, eis que o jovem – não tão jovem assim – resolve falar de política:

– Vocês viram? Aquela pilantra da Dilma vai vencer. É brincadeira… – diz o enfurecido rapaz.
– Pois é. Aquela vagabunda. Que já matou um monte de gente, e nem pode viajar para o exterior. – completa a loira.
– É mentira – interrompe a outra menina, aparentemente mais jovem.
– É nada, mas ela ganhar “ai vai poder” voltar a viajar. – retruca a loira.
– Quando você olha o mapa “de Goiás” pra baixo ela não tem mais de 45%, agora no resto é 85%, 95%. – esbraveja novamente o rapaz, aparentando sinais de uso intensivo de drogas.
– Tudo culpa dessas bolsas. Bolsa-Água (??), Bolsa-Alimento, Bolsa, não sei o que – continua esbravejando ao ponto de pedaços de sanduíche voarem da sua boca.
– É, pois é. Mas o povo é ignorante. Não serve nem pra acessar a internet, ler um email. Se informar sobre eleições. Ai ela ganha mesmo. – finalizar, magistralmente a loira.
– Ei, tio. Quanto deu a conta ai? – pergunta o rapaz.
– R$ 55.

Quase o valor de um bolsa-família, que ajuda uma família pobre a sobreviver por um mês. Por essa razão, a Dilma tem 85% “de Goiás pra cima”.

Patético, enfim. A cada dia que passa, percebo que preciso sair daqui (Goiânia é uma das cidades com melhor qualidade de vida do País, mas também uma das 10 mais desiguais).

PS.: Como podem perceber sou péssimo com diálogos. Queria ter filmado com o smartphone, mas achei que ia dar muito na cara. E ontem, não estava no espírito de arrumar confusão. Pelo menos não dessas pequenas

A responsabilidade de um presidenciável

“Não precisa investigar a gestão, porque não teve nada”

“Não sou mais governador”

José Serra – Candidato a Presidência da República pelo PSDB


Já imaginaram se o Lula ou a Dilma dissessem frases assombrosas como essas? José Serra está consciente que um Presidente da República é escravo da lei? Que atos como estes são claros “crimes de responsabilidade“?

Da pra imaginar alguém sob a sombra dos malfeitos da Alstom (investigada na Europa por corrupção ativa) ocupando a Presidência num momento econômico tão importante para o País como este?

Só me resta perguntar: como ele no poder, quantotempodura?

ISTOÉ Independente – Brasil

Sem licitação, Metrô de São Paulo pagou à Alstom R$ 20 milhões a mais por trens

CAMILA PATI

IBRAHIM CRUZ/AG. ISTOÉ



DIFERENÇA Documento mostra valores pagos pelo Metrô à Alstom em 2007

Uma suspeita de corrupção em transações entre as estatais do governo
paulista e a multinacional francesa Alstom promete ser a pedra no sapato
dos tucanos em ano eleitoral. Se somados todos os contratos irregulares
da empresa com o governo de São Paulo, chega- se à cifra de R$ 1,375
bilhão. Esse número pode aumentar com a investigação dos Ministérios
Públicos Estadual e Federal, que prometem uma verdadeira devassa na
atuação da Alstom. O grupo francês tem mais de 139 contratos firmados
com o governo paulista desde 1989, que ao todo somam R$ 7,6 bilhões. Os
negócios da multinacional em São Paulo envolvem o Metrô, a Cesp, CPTM,
CTEEP, Dersa, Eletropaulo, Emae, Prodesp e Sabesp, entre outras
estatais.

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