(Não) Veja. Não Compre. Não Anuncie. (2)

“Jiló? Tô fora.”

Olha vocês sabem que eu gosto muito de Schumpeter, inovação, coisa e tal. Estava tentando “despressurizar” a necessidade de criticar a mídia, mas fala sério, esses caras estão muito criativos. Então se tem um movimento para aniquilar essas baratas e ratazanas,  eu sou obrigado a dar minha humilde colaboração que é divulgando neste espaço. Se alguém achar  mais algum vídeo engraçado sobre isso, coloque o link nos comentários.

Não porque eu queira um Brasil sem mídia, é só porque eu acredito piamente no poder da “destruição criadora” que a inovação traz consigo. O velho tem que morrer, para o novo surgir. Shiva inside. Então, pra nova mídia aparecer, Vejas e Folhas tem que sofrer, e se não mudarem (rumo, não ao governo, que continua financiando eles, mas rumo à verdade) deixar de existir.

Muitos acreditam que as grandes corporações conseguem, através de um esforço interno, mudar a cultura e se tornar inovadora (IBM, Microsoft, etc). Não é o que eu penso. Para mim, esses gigantes são tão grandes que ocorre um processo interno de destruição criadora, mas é como se perdessem um braço necrosado (no caso mídia brasileira seria mais rabo, como o da lagartixa) para outro surgir no lugar. Para quem está de fora, aparenta uma mudança rumo a inovação, mas quem é inovador mesmo tem isso no DNA (Apple, Google, etc). Depois escrevo mais sobre isso.

Assim, voltando pro nosso assunto, não creio que a velha-grande mídia conseguirá mudar, até por que não quer perder o “rabo” (rs). Olhem o Estadão, mudou, mudou, mas continua o mesmo lixo – só um lixo menos fétido que os outros – mas ainda é lixo.

(Não) Veja. Não Compre. Não Anuncie.

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma. – Joseph Pulitzer”

Eu prometi não perder tempo com essa velha mídia. Tanta coisa rolando no mundo e eu perdendo tempo, mas um leitor pediu, então tá ai, “for the very last time“.

Assinantes ignoram editoriais?

Curiosidades de pesquisas …

Tanto se fala por aqui da influência dos jornais no eleitorado. FSP em particular… 

 

 

Pesquisa estratégica da FSP junto a seus leitores (23/abril), 350 assinantes da RMSP. Aquela pesquisa em que 74% dos leitores dizem que o jornal não favorece ninguém. 

Alckmin : 49%

Mercadante : 16%

Skaf : 5%

Outros : 7%

Serra : 54%

Dilma : 15%

Marina : 18%

Esses números todo mundo viu.

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Lula enfurece o Washington Post ao tentar negociar com o Irã.

“War! War! – gritam os falcões no ouvido do Obama.”

A pergunta é, pq estão tão incomodados? A guerra ainda não começou. E não é o Brasil quem está vetando. Resolve com a China primeiro, ok?

E mais, ter o Washington Post e a Fox News como inimigos é quase um elogio.

PostPartisan – Has Brazil’s Lula become Iran’s useful idiot?

Has Brazil’s Lula become Iran’s useful idiot?

Has Brazilian President Luiz Ignacio “Lula” da Silva become Iran’s useful idiot?

Mahmoud Ahmadinejad clearly thinks so. On Wednesday his website posted a statement saying he had accepted “in principle” a supposed Brazilian proposal to defuse Iran’s standoff with the U.N. Security Council — and prevent the adoption of new sanctions pressed by the United States, Britain and France.

The Brazilian foreign ministry hastily denied that there was a concrete proposal. But that’s irrelevant: Lula, who is planning a trip to Tehran next week, is obviously seeking to position himself as the mediator who can broker a deal between Iran and the West.
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Kennedy Alencar, profético :: “A venezuelização do Brasil”


“O risco que o Brasil corre não é o de Lula repetir ações do colega Hugo Chávez.
O risco que o Brasil corre é o de a nossa oposição querer trilhar o caminho venezuelano.”


Folha Online – Pensata – Kennedy Alencar – A venezuelização do Brasil – 23/11/2007

23/11/2007

A venezuelização do Brasil

Faz tempo que se fala na venezuelização do Brasil. Resumidamente, a tese é a seguinte: Lula e o PT, de natureza autoritária, dariam um jeito de tentar se perpetuar no poder quebrando as normas legais. Bobagem.

O risco que o Brasil corre não é o de Lula repetir ações do colega Hugo Chávez. O risco que o Brasil corre é o de a nossa oposição querer trilhar o caminho venezuelano.

Até agora não há um gesto de Lula que autorize a avaliação de que ele embarcará na tese do terceiro mandato em 2010. Existem políticos que alimentam essa hipótese cientes de que terão espaço garantido na imprensa, sobretudo nos setores paranóicos e histéricos.

O DEM, ex-PFL, é um partido que usufruiu das benesses da ditadura militar de 1964 até quando era possível. Só então pulou no barco do PMDB de Tancredo Neves. Nas últimas semanas, os democratas foram os que mais falaram em terceiro mandato. Parece necessidade de encontrar discurso para o nicho de oposição radical que decidiram, legitimamente, preencher.

Votar no Congresso contra a entrada da Venezuela no Mercosul, portanto, é coerente com a estratégia e as aspirações políticas do DEM. Mas o que deseja o PSDB, que também não quis aceitar a entrada do vizinho no bloco comercial?

Há justificativas econômicas de sobra para a integração da Venezuela ao Mercosul. Os flertes de Chávez com a autocracia perderão força se o seu país estiver integrado ao bloco. Mas o isolamento de Chávez só o levará a persistir no erro. E, assim, poderá nascer uma grave crise na América do Sul. A moderação de Lula é boa conselheira para Chávez.

No encontro do PSDB, que começou nesta quinta-feira (22/11), quase todos os discursos citaram a suposta ameaça do terceiro mandato seguido de Lula. O texto do novo programa partidário do PSDB está cheio de ataques ao petismo –uma passada de recibo desnecessária.

Será que os tucanos vão vai entrar na onda da venezuelização, ancorados numa análise equivocada e irrealista do Brasil de hoje? O PSDB foi e é muito melhor do que isso.

*

Erro de avaliação

Leitores indagam as razões para este jornalista não acreditar que Lula tentará um terceiro mandato seguido. Resposta: Lula é um político muito melhor do que imaginam setores da política e da mídia. É um erro subestimá-lo. O petista não quer um terceiro mandato em 2010 e sabe que não deve querer.

O fechamento

Sinceramente me senti um colunista do PIG ontem. A minha esposa está usando o meu notebook no serviço até o dela chegar da China (não, isso não é uma maneira de dizer) e esqueceu a fonte no trabalho. Resultado, tive que fazer o post abaixo lutando contra o tempo restante de bateria. Ai eu finalmente entendi pq os colunistas mandam textos tão falhos para uma edição de jornal.

Exceto pelo fato que eles ganham (muito bem) pra isso, afinal são profissionais, e eu sou só um mero radioamador.

Sobre o risco de venezuelização do Brasil


Assisto aterrorizado ao JN (não, não é algo rotineiro, apesar que para maioria o é). Uma matéria é sobre a liberdade de imprensa, afinal hj é o Dia Mundia da Liberdade de Imprensa. É preciso nesses momentos respirar fundo e seguir em frente. Se preparar para o pior (e sim, vai ficar muito pior, tanto qto ver os filhos inomináveis do velho Marinho mostrando seu rosto em rede nacional). Mas eu já previa. O tom solene e o entreolhar dos apresentadores na chamada foi como um sinal. Um aviso. A coisa vai ficar feia, muito feia.

“Nenhuma palavra sobre os 7 jornalistas já mortos em Honduras após o não-golpe.”


A msg, se resumida fosse, seria assim:

“Somos os defensores, escolhidos por Deus, de algo que te é tão essencial. A tua liberdade. Não importa, se no passado apoiamos fervorozamente uma ditadura, para nós não tão sanguinaria como as outras latino-americanas, mas que sequestrou, torturou, estrupou e matou, mas afinal, tudo isso em nome do bem. O nosso bem. Só aceitamos participar e apoiar pq não tivemos opção. A prova é que, apoiamos a democracia. Apoiamos as eleições diretas. Bem, fizemos isso na unadecima undécima hora. Qdo estava claro que seria inevitável. Tão estúpidos que somos, nem ao menos conseguimos nos antecipar ao desenrolar da história.

Mas o que importa é hj. São as próximas eleições. Tenha medo. Muito medo. Estamos vivendo um processo de venezuelização do Brasil. É o terror, o terror. Há terroristas por toda parte. Vcs precisam ficar atentos, afinal, somos nós que vamos defender a tua liberdade. Os mesmo hipocritas que contruiram seus imperios e encheram os bolsos sentados no colo dos generais de sete estrelas Somos hipocritas, não significa que sejamos bobos. Foi dificil construir esse imperio. Agora está sendo mais dificil mante-lo. Mas contamos com vcs. Contamos com a sua alienação.

O roteiro é simples: Um juiz, para dar um ar solene e institucional. Um reporter estrangeiro famoso, um golpista venezuelano se fazendo de perseguido, um dos nossos pra completar a cena com um discurso emblemático. As frases ficarão gravadas e serão ressoada por ai, nos nosso meios de comunicação de massa. Uma acusação direta, sem meio termo, afinal, nós somos o Partido da Imprensa:

“Nós achamos que há aí não o controle social, o controle da sociedade, há uma tentativa de controle do estado sobre a imprensa e esta é extremante perigosa. Sobretudo, porque há pessoas que assumem o aparelho do Estado e que através desse aparelhamento procuram influir sobre os meios de comunicação”

Ai aonde? Controle de quem sobre quem? Perigo pra mim ou pra vcs? Quem ocupou o aparelho do Estado? O Estado não foi sempre ocupado por alguém? Qual a razão do incomodo, afinal vcs continuam recebendo suas bilhonárias verbas publicitárias. Qual aparelho do Estado? Aquele que vcs acharam que eram de vcs? Influir como? Que meios de comunicação?

O que eles não entendem é que eles não representam mais nada. São só uns velhos na tv, lutando pelo resto do seu quinhão. Não os subestimo. Afinal, essas múmias conseguem até hoje se maquiar e aparecer na frente das câmeras. Quem garante que não continuarão fazendo isso amanhã e depois?

Jornal Nacional – Dia da Liberdade de Imprensa: evento alerta para ameaças de censura

Edição do dia 03/05/2010

03/05/2010 21h16 – Atualizado em 03/05/2010 21h16

Dia da Liberdade de Imprensa: evento alerta para ameaças de censura

O encontro na Escola de Magistratura do Rio reuniu jornalistas brasileiros e estrangeiros e representantes da Justiça.
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Nesta segunda-feira, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, um evento no Rio alertou para as ameaças de censura a meios de comunicação na América Latina.

O encontro na Escola de Magistratura do Rio reuniu jornalistas brasileiros e estrangeiros e representantes da Justiça.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Brito, foi homenageado por ter sido o relator da decisão que aboliu a Lei de Imprensa, que vigorava desde a ditadura militar.

Ele recebeu uma placa de reconhecimento entregue pelo vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho.

“Entre a imprensa e a população e a comunidade há uma linha direta que não passa pela figura do Estado-ponte, não passa pela figura do Estado-mediador”, declarou o ministro do STF, Carlos Ayres Britto.

Segundo os organizadores, o encontro serviu para chamar a atenção para a situação de diversos países da América do Sul, onde há não só ameaças, mas ataques diretos de todas as formas, contra a liberdade de imprensa.

O presidente do canal de televisão venezuelano Globovision, Guillermo Zuloaga, tinha sido convidado para participar do encontro, mas foi proibido de sair do país depois de ter feito críticas ao presidente Hugo Chávez.

Zuloaga mandou um depoimento gravado e foi representado pelo filho, que denunciou ser este mais um ato de censura do governo de Hugo Chávez.

Também relataram pressões dos governos, os representantes da Argentina e do Equador.

O americano Carl Bernstein, que cobriu o escândalo Watergate que, na década de 70, levou à renúncia o presidente Richard Nixon, fez um apelo em defesa da liberdade de expressão.

Em nome da Associação Nacional de Jornais, o presidente emérito do grupo RBS, Jayme Sirotsky, denunciou que as anunciadas tentativas de controle social da imprensa são, na verdade, censura.

“Nós achamos que há aí não o controle social, o controle da sociedade, há uma tentativa de controle do estado sobre a imprensa e esta é extremante perigosa. Sobretudo, porque há pessoas que assumem o aparelho do Estado e que através desse aparelhamento procuram influir sobre os meios de comunicação”, disse.

Dia da Vergonha Nacional :: Miro escancara a hipocrisia da mídia brasileira e relembra quem são os verdadeiros Golpistas.


“Suicidio?”

“Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos, eu fiquei três anos na cadeia, e eu fui barbaramente torturada, Senador. E qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogadores compromete a vida dos seus iguais e entrega pessoas para serem mortas. Eu me orgulho muito de ter mentido, Senador, porque mentir na tortura não é fácil.”

“E isso, Senador, faz parte e integra a minha biografia, que eu tenho imenso orgulho. E eu não estou falando de heróis. Feliz do povo que não tem heróis desse tipo, Senador. Porque agüentar a tortura é algo dificílimo.”

“E eu acredito, Senador, que nós estávamos em momentos diversos da nossa vida, em 70. Eu asseguro para o senhor. Eu tinha entre 19 e 21 anos e, de fato, eu combati a ditadura militar. E disso eu tenho imenso orgulho.”

Dilma Rousseff em resposta às indagações dos senadores José Agripino (DEM-RN) e Arthur Virgilio (PSDB-AM) em sessão  presidida pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO), no dia 07/05/2008, na Comissão de Serviços de Infraestrutura (?) do Senado Federal. (integra).

Altamiro Borges: Mídia clama pelo golpe militar no Brasil

Mídia clama pelo golpe militar no Brasil

Quinta-feira, 1º de abril, marca os 46 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época:

O golpismo do jornal O Globo

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos. Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”. O Globo, 2 de abril de 1964.

Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada…, atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso… As Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal“. O Globo, 2 de abril de 1964.

Ressurge a democracia! Vive a nação dias gloriosos… Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada”. O Globo, 4 de abril de 1964.

A revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista”. O Globo, 5 de abril de 1964.

Conluio dos jornais golpistas

Minas desta vez está conosco… Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições”. O Estado de S.Paulo, 1º de abril de 1964.

Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu”. Tribuna da Imprensa, 2 de abril de 1964.

Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade… Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”. Jornal do Brasil, 1º de abril de 1964.

Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”. Jornal do Brasil, 1º de abril de 1964.

Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la”. Jornal do Brasil, 6 de abril de 1964.

Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade”. O Estado de Minas, 2 de abril de 1964.

A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”. O Dia, 2 de abril de 1964.

A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”. O Povo, 3 de abril de 1964.

Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República… O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”. Correio Braziliense, 16 de abril de 1964.

Apoio à ditadura sanguinária

Um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social – realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama”. Folha de S.Paulo, 22 de setembro de 1971.

Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o país, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”. Jornal do Brasil, 31 de março de 1973.

Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. Editorial de Roberto Marinho, O Globo, 7 de outubro de 1984.

ANJ :: “Os meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista neste país”


“Presente Especial para ANJ”

Ah tá. Tá explicado. Ninguém aqui tinha percebido isso. O interessante é o “obviamente”. Ou seja, somos idiotas por esperar da mídia brasileira informação, e não posicionamento político.

Agora Dona Maria Judith Brito, da ANJ, tem que entender que, se a imprensa parte abertamente para fazer oposição ao governo (qualquer governo?) a despeito de fazer jornalismo, está aceitando que a disputa é na arena política.

Vai encarar? Sabe ao menos o que isso significa? Pra começar, não pode ficar choramingando uma pauta “by IMIL (Instituto Millenium)”: – Buá! Buá! Autoritários! Buá! Buá! Bolivarianos! Buá! Buá!

Vou perguntar de novo: Até qdo vamos ter que aguentar esse “jornalismo infantiloide”? A ironia, é que os representados pela ANJ sequer tem coragem de expor publicamente quem eles apoiam politicamente.

Isso incomoda de sobremaneira os seus leitores.


Alexandre Porto

“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.” Maria Judith Brito, presidente da ANJ; O Globo pág 19 “O País”

Altamiro Borges :: Mídia esconde caixa-dois de Kátia Abreu

Blog do Miro » Mídia esconde caixa-dois de Kátia Abreu

15 setembro 2009
Mídia esconde caixa-dois de Kátia Abreu

Posted by altamiroborges under: Sem categoria .

Na encarniçada pressão dos barões do agronegócio para inviabilizar a atualização dos índices de produtividade rural, a mídia hegemônica já escolheu a sua heroína: a senadora Kátia Abreu, do DEM de Tocantins. Quase todo dia, ela aparece nos jornalões oligárquicos e nas telinhas da TV para esbravejar contra a proposta do presidente Lula, que atendeu uma antiga demanda dos que lutam pela reforma agrária. A edição da revista Veja da semana passada deu destaque à estridente parlamentar ruralista, que propõe uma CPI “para investigar as atividades criminosas do MST” e crítica o governo federal por financiar os movimentos dos trabalhadores rurais sem terra.

A revista, que sempre defendeu os interesses dos latifundiários, só se esqueceu de falar sobre as denúncias que pesam contra a senadora do demo. Em julho de 2008, a própria Veja publicou o artigo intitulado “Tem boi na linha”, de autoria de Diego Escosteguy, que desmascara a heroína da elite ruralista. “A pecuarista Kátia Abreu, eleita senadora pelo estado do Tocantins, ganhou recentemente o apelido de Ivete Sangalo do Congresso, graças ao seu jeito barulhento de fazer política – e se projetou como estrela dos Democratas”, ironiza a reportagem, agora arquivada.

Doações ilegais e irritação

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