The Coolest Guy in the World


“Os cartuns do KAL na The Economist tb são sensacionais, não?”

Eu sou prova, o Krugman logo no lançamento do plano avisou, quase aos gritos, que era timido demais. Foi muito criticado, agora está cobrando a fatura.

Agora a mídia está enterrando o Obama antes da hora. O cara, ainda não está morto não. É hora de, habilmente, dobrar a China.


É hora de Obama tentar algo diferente na economia dos EUA – 05/11/2010 – UOL Notícias – NYT – Paul Krugman

05/11/2010 – 02h00

É hora de Obama tentar algo diferente na economia dos EUA

Paul Krugman

Os democratas, declarou Evan Bayh em um artigo de opinião no “New York Times” na quarta-feira, “exageraram ao se concentrarem no atendimento de saúde em vez da criação de empregos durante uma recessão severa”. Muitos outros têm dito a mesma coisa: a noção de que o governo Obama errou ao não se concentrar na economia está se consolidando em um ponto pacífico.

Mas eu não tenho ideia do que as pessoas querem dizer quando dizem isso. Todo o foco no “foco” é, no meu entender, um ato de covardia intelectual – uma forma de criticar a atuação do presidente Barack Obama sem explicar o que essas pessoas teriam feito de modo diferente.

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QE2


“#Fear, for sure”

Pra quem está boiando, o WSJ fez um Q&A sobre QE (Quantitative Easing, QE2 é a segunda rodada), que é imprimir dinheiro,só que eletronicamente, para comprar o títulos americanos no mercado, derrubando o juros, e teoricamente, tirando a economia americana da lama (novamente). Só que, cuidado para não cair de cara nela.

Para o Brasil o efeito imediato é mais dinheiro entrando para ganhar com o diferencial de juros e fazendo lucros fáceis, mas derrubando ainda mais a cotação do Real (o que ferra as exportações e eleva o deficit externo). O medo é a certeza que essa galera que está em volta da Dilma não tem noção do que vamos enfrentar (como disse, por exclusão, a galera do Serra (ele, ele mesmo e Irene) seria mil vezes pior)). Ou esses caras são putos atores, daqueles que estudaram muito Stanislavski, e disfarçam bem pra baralho.

O Lula pode usar essa popularidade pra alguma coisa. Tipo, um mega pacote de ajuste fiscal, coordenado com uma redução dos juros básico a fim de reduzir imediatamente o diferencial (acho que o Nakano pós no papel um plano desse tipo). Alguém avise pra eLe que IOF não vai resolver isso não. Ele e a Dilma, vão lá na reunião do G20. Pelo visto não aprenderam nada com os chineses. Pressão, não vai resolver também.

Eu já cai na lábia desses asiáticos uma vez. De novo não. É hora de se preparar para o pior, e se preciso for, erguer barricadas (um plano de contingência sempre à mão, pelamordedeus).

PS.: Muitos, enquanto enebriados, comemoram uma vitória que já está no passado, vão se assustar com a mudança de “tom” no blog. Só lágrimas, já disse mais de uma vez, o título “muito pelo contrário”, não é por acaso.


Q&A on QE2: What a Fed Move Would Mean – Real Time Economics – WSJ

WSJ Blogs
Real Time Economics
Economic insight and analysis from The Wall Street Journal.

* November 3, 2010, 5:00 AM ET

Q&A on QE2: What a Fed Move Would Mean

By Sudeep Reddy

The Federal Reserve is expected to announce a new round of bond-buying today to lower long-term interest rates to boost the economy.

Debate is raging inside and outside the Fed about how much good it will do, if any. Proponents say purchasing hundreds of billions of dollars more in Treasury bonds will provide only modest support for the economy. Foes warn that it could backfire by pushing up commodity prices, sowing seeds of unwelcome inflation in the future, or by undermining confidence in the Fed’s ability to manage — and eventually reduce — its holdings.

Ahead of the Fed’s 2:15 p.m. announcement, here’s a rundown of the key issues:

What is quantitative easing, or QE?

It’s the electronic equivalent of starting up the Fed’s printing presses to create money for buying financial assets in the market – in this case long-term U.S. Treasury bonds. Buying bonds pushes down their yields, and the interest rates across the debt markets that are closely tied to U.S. Treasury rates.

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Pepe Escobar: O Irã, o Brasil e “a bomba”


“O Irã não é o Iraque. Se fosse, já teriam bombardeado os pontos em amarelo e preto.”

Pepe Escobar foi o cara que publicou o artigo um mês antes do 9/11, avisando que o Osama Bin Laden estava armando alguma coisa grande. O(s) serviço(s) de inteligência dos EUA, que tudo veem e ouvem, repentinamente, ficaram cegos e surdos por pura incompetência. Bem é assim que vai estar escrito nos livros de história, mas cada um acredita no que quiser.

Pepe Escobar: O Irã, o Brasil e “a bomba” | Viomundo – O que você não vê na mídia

29 de abril de 2010 às 22:58

O Irã, o Brasil e ‘a bomba’

30/4/2010, Pepe Escobar, “The Roving Eye”, Asia Times Online

tradução de Caia Fittipaldi

O ministro das Relações Exteriores do Brasil Celso Amorim foi tão polido quando preciso e claro, em conferência conjunta de imprensa, ao lado de seu contraparte Manouchehr Mottaki em Teerã nessa 5ª.-feira. Amorim disse que “o Brasil está interessado em participar de uma solução apropriada para a questão nuclear iraniana.”

“Apropriada” é palavra em código para “dialogada” – não uma quarta rodada de sanções lançada pelo Conselho de Segurança da ONU, muito menos a opção militar, que o governo Barack Obama insiste, com estridência, em manter à mesa. Assim, ao posicionar-se como um mediador em busca de solução pacífica, o governo brasileiro põe-se em rota de colisão “soft” com o governo Obama.

O presidente Luiz Inacio Lula da Silva do Brasil estará em visita a Teerã, mês que vem. Aos olhos dos falcões do “pleno espectro de dominação” nos EUA, é anátema. Tanto quanto para a ‘mídia’ ocidental de direita, veículos brasileiros inclusos, que não se cansam de martelar Lula, non-stop, por sua iniciativa de política exterior.

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Irã pode aceitar proposta do Brasil. E agora Obama? E agora capitulacionistas?

“Colunistas do Partido da Imprensa sequer olham no mapa antes de escrever sobre o Irã. É constrangedor.”

Como disse aqui a proposta que Celso fez ao Irã, na sua tão criticada tour pelo Oriente Médio (como se diplomatas não fossem seres treinados para fazer uma única coisa: conversar) foi uma proposta interessante. O Brasil forneceria o urânio à eles. Todos ganhariam. Bem, isso se vc for inocente o bastante pra acreditar que os militares dos EUA não querem a guerra. Eu acredito que eles querem a guerra, precisam dela, e estão a busca de um motivo. O que é um argumento estúpido, pois depois do factóide da existência de WMDs no Iraque, todo mundo bem informado sabe que isso é desnecessário, e as intenções americanas são bem claras.

E isso não é só uma questão para o Obama. É preciso parar de pensar na política nessa forma personalista e messiânica. Quem assistiu os “13 Dias que abalaram o Mundo” imaginam quem o Obama está na mesma posição que o JFK estava na crise dos mísseis em Cuba. É ele e mais dois cercados por falcões sedentos por guerra por todos os lados. Sem contar Israel e a AIPAC esticando a corda diariamente, torcendo por decisões que isolem Israel, e joguem todo aqueles eleitores mais de centristas no colo dos republicanos. Como no Brasil, depois da Reforma da Saúde, a recuperação da economia americana e a Reforma do Mercado Financeiro, essa é a única chance de retorno ao poder. Isso, é claro com o apoio e campanha da mídia mais conservadora (pelo menos nos redime saber que não é só no Brasil que é assim).

De qualquer forma vai ser interessante observar o comportamento dos colunistas brasileiros, especialistas em política internacional (entre outras coisas) se estrebucharem pra conseguir transformar isso numa decisão ruim, da política externa bolivariana criada pelo cabeção do Lula e magistralmente implementada pelo companheiro marxista Celso Amorim.

Não é. Esse é o Itamarati fazendo o que sempre soube fazer, conversando e procurando soluções inovadoras para a construção paz. A diferença é que as amarras que os governos anteriores criaram foram rompidas, subserviência aos países ricos saiu de cena e o agora os diplomatas tem tb o lastro de um político popular – mas não populista como tentam propagar – não só internamente, mas externamente pra fazer aquilo para o qual se prepararam arduamente durante anos. É a diplomacia que faz jus ao tamanho da potencialidade dessa Nação. E essa vibe, nenhum artigo de quinta feito por colunistas obtusos de jornalecos à beira da extinção vai conseguir tirar de nós.

A partir de hj, volto a ler os jornais diariamente, só pra assistir esse espetaculo. Sim sou, sádico. Adoro ver os capitulacionistas brasileiros sofrerem.

G1 – Presidente do Irã apoia proposta do Brasil para trocar combustível nuclear – notícias em Mundo

France Presse

05/05/2010 06h40 – Atualizado em 05/05/2010 08h07

Presidente do Irã apoia proposta do Brasil para trocar combustível nuclear

Ahmadinejad conversou com Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.
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Qdo a marcha da insensatez funciona. Relativamente, claro.


Parece que a China está se posicionando exatamente como o Brasil sobre as sanções ao Irã. Será que isso vai calar os críticos do Lula? Acho que não. Mas independentemente disso, a situação fica cada vez mais complicada, se é que isso é possível, no Oriente Médio.

E no dia em que Israel decide provocar o Obama, para evitar qualquer possibilidade de acordo que não seja a guerra, usando F16’s pra retaliar em áreas civis e a comunidade internacional,  considera “um ataque relativamente pequeno” é pq tem muita coisa errada.

É bom refletir sobre nossos valores.

blog do bourdoukan

O que é civilização?

“Civilização é o mundo sem explorados ou exploradores, sem oprimidos ou opressores, sem fronteiras e uma só humanidade; onde o impossível não existe e onde o bem-estar de todos é o objetivo derradeiro do universo; onde a igualdade significa o direito de ser diferente sem sofrer tratamento desigual; onde liberdade significa viver como se achar melhor, sem impedir os outros de proceder como bem entenderem; onde o fim nunca é superior aos meios postos em prática para atingi-lo; onde a prática é mais importante que o discurso ou a crença; onde nenhuma causa é justa quando se alia à morte; onde cada ser humano é um fim em si mesmo; e onde o melhor dos seres é o mais solidário dos seres.”

Obama pediu, e cinebiografia de Lula terá pré-estreia internacional nos EUA


Só falta agora o “sapo barbudo”, o “macacão azul” levar o Oscar e o depois o Nobel da Paz. Esses esquerdistas malévolos estão conquistando o mundo. Isso é Inaceitável.

EGO – NOTÍCIAS – Obama pediu, e cinebiografia de Lula terá pré-estreia internacional nos EUA

Obama pediu, e cinebiografia de Lula terá pré-estreia internacional nos EUA

Segundo a coluna de Regina Rito, première do filme será em Washington

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