Stalingrado em chamas


Bem-vindo a Stalingrado – sussurou Vasily Zaytsev – entre um disparo e outro.”


Olha, começou. Eles estão “nos” monitorando faz tempo. Agora partiram pro ataque. Só torço pra esses paquidermes dos jornalismo de esgoto, não se preocupem com formiguinhaz como eu.
Mas sigamos em frente.

Estão tentando, primeiro intimidar com os tradicionais factoides e avalanche matérias transvestidas do  tradicional denuncismo, quem ainda faz jornalismo de verdade no Brasil. Nassif, Azenha, Rodrigo Vianna e cia. Não estou nem falando do fato deles apoiarem, parcialmente, o governo Lula. É só assistir as matérias que eles fazem, na Record e na TV Brasil. Parte da mídia brasileira esqueceu como fazer jornalismo sério e agora tentam caçar os que ainda tem o mínimo de integridade profissional.

Mas esse é um ataque preventivo. Só que nas batalhas, sempre o maior perigo é de quem tem mais medo. Eu não tenho. Para que o mal prevaleça, basta que os bons não façam nada, alguém já disse.

Então quem está só lendo, sem participar (sim é vc mesmo, não adianta olhar pra tras). Sinto muito, esse ano não vai dar pra ser assim. Tem muita coisa importante em jogo. Não dá pra perder esse “momentum”. O Brasil sempre foi o País do futuro, só que o futuro, é hoje. Visualizem, parem só um minuto para imaginar a situação de quem quer que chegue ao poder em débito com “essa” mídia?

Imaginaram? Então. Vai lá pegar a sua arma, vai. Pq amanhã, Stalingrado, não será mais uma cidade, e sim uma fornalha iluminada só pelos reflexos das chamas…

A truculência desinformada « Viomundo – O que você não vê na mídia

por Luiz Carlos Azenha

Tem gente querendo ganhar notoriedade às custas do Viomundo. O objetivo é lançar denúncias vazias por aí, para ver se colam. Talvez seja parte da campanha difamatória a que se refere o Luís Nassif em post publicado hoje e que reproduzi aqui. Talvez seja dor-de-cotovelo.

Hoje um blogueiro do esgoto tentou levantar suspeição sobre o que seria “o programa do Azenha” na TV Brasil. Lamento informar, mas não tenho programa na TV Brasil. Não é novidade para ninguém que dirijo um programa que vai ao ar na TV Brasil. Fiz propaganda do lançamento do programa no site!

O programa é da Baboon Filmes, uma produtora independente de São Paulo que ganhou uma concorrência pública para fazer a revista Nova África. A concorrência foi pública, todos os documentos relativos a ela são públicos. Cuido tão somente da parte editorial do programa.

Sou contratado da Baboon, assim como sou contratado da TV Record e fui contratado de várias emissoras.

Sou qualificado para o cargo que exerço: tenho 30 anos de televisão e quase 40 de carreira. Minha remuneração na Baboon, aliás, está bem abaixo dos padrões do mercado para o cargo que exerço e a responsabilidade que tenho.

A ideia de que minha presença na equipe do programa poderia ter influenciado o resultado da concorrência muito me honra. Mas ela é simplesmente falsa. Assim como não tenho um programa meu na TV Brasil, assim como sou empregado da Baboon, registro que a nota que recebi da comissão avaliadora foi ZERO. Isso mesmo: tirei ZERO. Apesar de ter na época quase 30 anos de televisão, a nota que a Baboon recebeu pela minha presença na equipe foi ZERO. A empresa entregou documentação incompleta a meu respeito. Resultado: minha presença na equipe não contou.

Não se trata, portanto, de algum tipo de acordo secreto, que resulte em vantagens políticas ou monetárias obscuras: é meu trabalho, para o qual sou qualificado, como integrante de uma grande equipe.

O resultado está no ar todas as sextas-feiras às 10 da noite; as reprises acontecem às segundas, 8 da noite. Dezenas de professores já requisitaram cópias do programa para uso em sala-de-aula. O programa dá audiência bastante razoável para uma TV pública. Não tenho qualquer dúvida de que, a longo prazo, vamos ajudar a mudar a visão eurocêntrica que nós, brasileiros, temos da África.

A equipe do programa é formada por feras: desde a historiadora Conceição Oliveira à repórter Aline Midlej, passando pelos repórteres cinematográficos Henry Ajl, Markus Bruno e Padu Palmério; a produtora Tatiana Barbosa; montadores de cinema como o Markito e o Augusto; roteiristas como Aldo Quiroga, Márcia Cunha e Ângela Canguçu.

Não sei quantos votos os prepostos de José Serra esperam obter para seu candidato espalhando mentiras por aí. Com certeza já perderam algumas dezenas, com sua truculência desinformada.

Stalingrado em chamas


Bem-vindo a Stalingrado – sussurou Vasily Zaytsev – entre um disparo e outro.”


Olha, começou. Eles estão “nos” monitorando faz tempo. Agora partiram pro ataque. Só torço pra esses paquidermes dos jornalismo de esgoto, não se preocupem com formiguinhaz como eu.
Mas sigamos em frente.

Estão tentando, primeiro intimidar com os tradicionais factoides e avalanche matérias transvestidas do  tradicional denuncismo, quem ainda faz jornalismo de verdade no Brasil. Nassif, Azenha, Rodrigo Vianna e cia. Não estou nem falando do fato deles apoiarem, parcialmente, o governo Lula. É só assistir as matérias que eles fazem, na Record e na TV Brasil. Parte da mídia brasileira esqueceu como fazer jornalismo sério e agora tentam caçar os que ainda tem o mínimo de integridade profissional.

Mas esse é um ataque preventivo. Só que nas batalhas, sempre o maior perigo é de quem tem mais medo. Eu não tenho. Para que o mal prevaleça, basta que os bons não façam nada, alguém já disse.

Então quem está só lendo, sem participar (sim é vc mesmo, não adianta olhar pra tras). Sinto muito, esse ano não vai dar pra ser assim. Tem muita coisa importante em jogo. Não dá pra perder esse “momentum”. O Brasil sempre foi o País do futuro, só que o futuro, é hoje. Visualizem, parem só um minuto para imaginar a situação de quem quer que chegue ao poder em débito com “essa” mídia?

Imaginaram? Então. Vai lá pegar a sua arma, vai. Pq amanhã, Stalingrado, não será mais uma cidade, e sim uma fornalha iluminada só pelos reflexos das chamas…

A truculência desinformada « Viomundo – O que você não vê na mídia

por Luiz Carlos Azenha

Tem gente querendo ganhar notoriedade às custas do Viomundo. O objetivo é lançar denúncias vazias por aí, para ver se colam. Talvez seja parte da campanha difamatória a que se refere o Luís Nassif em post publicado hoje e que reproduzi aqui. Talvez seja dor-de-cotovelo.

Hoje um blogueiro do esgoto tentou levantar suspeição sobre o que seria “o programa do Azenha” na TV Brasil. Lamento informar, mas não tenho programa na TV Brasil. Não é novidade para ninguém que dirijo um programa que vai ao ar na TV Brasil. Fiz propaganda do lançamento do programa no site!

O programa é da Baboon Filmes, uma produtora independente de São Paulo que ganhou uma concorrência pública para fazer a revista Nova África. A concorrência foi pública, todos os documentos relativos a ela são públicos. Cuido tão somente da parte editorial do programa.

Sou contratado da Baboon, assim como sou contratado da TV Record e fui contratado de várias emissoras.

Sou qualificado para o cargo que exerço: tenho 30 anos de televisão e quase 40 de carreira. Minha remuneração na Baboon, aliás, está bem abaixo dos padrões do mercado para o cargo que exerço e a responsabilidade que tenho.

A ideia de que minha presença na equipe do programa poderia ter influenciado o resultado da concorrência muito me honra. Mas ela é simplesmente falsa. Assim como não tenho um programa meu na TV Brasil, assim como sou empregado da Baboon, registro que a nota que recebi da comissão avaliadora foi ZERO. Isso mesmo: tirei ZERO. Apesar de ter na época quase 30 anos de televisão, a nota que a Baboon recebeu pela minha presença na equipe foi ZERO. A empresa entregou documentação incompleta a meu respeito. Resultado: minha presença na equipe não contou.

Não se trata, portanto, de algum tipo de acordo secreto, que resulte em vantagens políticas ou monetárias obscuras: é meu trabalho, para o qual sou qualificado, como integrante de uma grande equipe.

O resultado está no ar todas as sextas-feiras às 10 da noite; as reprises acontecem às segundas, 8 da noite. Dezenas de professores já requisitaram cópias do programa para uso em sala-de-aula. O programa dá audiência bastante razoável para uma TV pública. Não tenho qualquer dúvida de que, a longo prazo, vamos ajudar a mudar a visão eurocêntrica que nós, brasileiros, temos da África.

A equipe do programa é formada por feras: desde a historiadora Conceição Oliveira à repórter Aline Midlej, passando pelos repórteres cinematográficos Henry Ajl, Markus Bruno e Padu Palmério; a produtora Tatiana Barbosa; montadores de cinema como o Markito e o Augusto; roteiristas como Aldo Quiroga, Márcia Cunha e Ângela Canguçu.

Não sei quantos votos os prepostos de José Serra esperam obter para seu candidato espalhando mentiras por aí. Com certeza já perderam algumas dezenas, com sua truculência desinformada.

Arminio Fraga no Estadao :: Depois da Argentinizaçao, vem ai a Mexicanização.


“Um dos fundadores mais ativos do Instituto Milleninum é um farejador de primeira”


Só algumas considerações rápidas:

  • Se ele tem compromisso com a verdade, deveria citar textualmente quem disse e defende que “o Estado tudo resolve”. Mentira é essa afirmação. O que se afirma, pós crise financeira global de 2008 é que o Mercado não é o Deus. Só isso.
  • A história da mexicanização é uma falácia. Só convence os incautos. É um terrorismo de quinta, de uma elite incapaz de vencer no voto. Como a história do populismo. Como foi a Argentinização. Aliás, alguém ai vai fazer a conta do BC na gestão dele não ter subido os juros pra tentar ajudar o Serra, qdo estava claro que deveriam subir não em outubro após as eleições, mas já em junho/julho de 2002? Não né?
  • Realmente o neoliberalismo não existiu. Não houve uma privatização pornográfica. Não houve a abertura irresponsável da conta de capitais. Não houve remessas ilegais de investidores nacionais. Não houve uma manipulação descarada nas taxas de cambio. Não houve uma elevação absurda das taxas de juros. Não houve a tentativa de privatizar os bancos públicos. Não houve a tentativa de desregulamentação da economia. Não houve captura das agências – que viraram meros sindicatos das grandes empresas. Não houve a influência nas decisões do CADE. Oras, o fato de todas essas tentativas não terem dado certo, não significa que a intenção não existiu.
  • Sobre a Telebrás. Pelo visto o Arminio não tem tido que fazer uso dos “serviços” das empresas de telefonia. Pelo visto não está tão bem informado sobre as iniciativas similares dos diversos países desenvolvidos. Uma visão míope da inclusão digital. Estranho pra alguém tão cosmopolita.
  • Ele não gosta do “cheirinho” da Dilma. Tenta pegar leve com o Serra. Mas todos nós sabemos que quem gosta dele é o Aécio. E vice-versa né?
  • Sinceramente, não vou nem comentar a parte sobre a “aproximação a ditadores” e o “autoritarismo”. Nesse momento do jogo, todos nós sabemos bem, que é isso que restou a oposição, propagar sistematicamente mentiras pra ver se alguma delas cola.


”Há visão de que o Estado tudo resolve, e o risco é a mexicanização do País” – Economia – Estadao.com.br

14 de março de 2010 | 0h 00

Fernando Dantas / RIO – O Estadao de S.Paulo

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e uma das figuras mais destacadas do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, está preocupado com a “mexicanização” do Brasil – controle pelo Estado de diversos setores da economia, reforçado por laços com empresas monopolistas e oligopolistas.

A seguir, a entrevista com Fraga, que hoje dirige a Gávea Investimentos, empresa de gestão de recursos.

Quanto o sr. acha que o Brasil pode crescer daqui em diante?

Sem aumentar a taxa de investimento e melhorar a educação, acho difícil passar de 5%, e nem sei se 5% é sustentável. Mas acho que há espaço para a taxa de investimento crescer e a educação melhorar. Nesse caso, a economia aguentaria crescer a uma taxa maior, por mais tempo, algo em torno de 6% a 7%.

Como o sr. vê a atual discussão sobre o papel do Estado?

Não acho que se deva dispensar o Estado. Acredito num Estado presente, ativo, cumprindo seu papel. Mas há uma certa expectativa de que o Estado resolva tudo. Meu receio, no campo político, são alguns traços de doenças do Estado, de ocupação do aparelho de Estado, que me incomodam. Não é questão de Estado mínimo ou máximo, mas de Estado ocupado. É o medo de uma mexicanização.

O sr. poderia explicar melhor?

No México, os governos do PRI (Partido Revolucionário Institucional) tiveram, durante décadas, o controle do aparelho de Estado, nomeando juízes, controlando vários setores da economia. É algo que deixou consequências até hoje. E, nessa situação, quando o governo não controla diretamente, ele cria ou facilita o surgimento de monopólios, que ficam próximos do governo. É um modelo que também inclui um certo pacto com os sindicatos que, no caso do México, no campo da educação, tem sido um desastre. Um modelo meio nacionalista, no mau sentido. Claro que tem um modelo muito mais radical, muito pior, que é o da Venezuela, que está em péssima situação.

Quais os sintomas daquelas “doenças do Estado”?

Há uma tendência de excessiva concentração em vários setores, com a criação de monopólios e oligopólios. Se há setores que competem no mundo, cada país tem o direito de ter a sua política de apoio e avaliá-la. Mas, quando são criadas situações de monopólio doméstico, protegido da concorrência externa, acho que é questionável. É o caso do México, em áreas como telefonia e cimento. Vejo o nosso governo muito entusiasmado com essas ideias. Mas, para mim, não casa com um governo de esquerda moderno, social-democrata.

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