Jorge Hage da CGU critica o anteprojeto da Lei Organica da Administracao Publica


 

Eu gosto do trabalho dele (e equipe) na CGU, silencioso e eficiente. Como o Patrus Ananias no MDS.

Eu li o anteprojeto da LOAP (Lei Orgânica da Administração Pública) e achei muito bom. Avança em áreas importantes. Aumenta a liberdade do Gestor.

E o incrível é que muitas das mudanças que o Bresser não conseguiu fazer, e que estavam no Plano Diretor de Reforma do Estado poderiam ter sido feitas sem uma EC ou LC. O que me leva a concluir que o problema do Bresser foi apoio interno mesmo.

Sobre “o cerceamento do CGU” (e do TCU). O Congresso, na maioria das vezes, cria uma solução razoável. Como o Delfim diz, 90% dos PLs que entram no Congresso, saem melhorados de lá. O problema do nosso Congresso é outro.

Então vamos aguardar. O debate é vai ser no Congresso, como tem que ser.


Hage: Cercear CGU é um “absurdo” e “inaceitável” – Terra – Política

Sexta, 27 de novembro de 2009, 15h14 Atualizada às 15h30

Hage: Cercear CGU é um “absurdo” e “inaceitável”

Marcela Rocha

“Querem que nós, da Controladoria Geral da União, cuidemos se a obra foi feita, sem nos preocuparmos muito se houve direcionamento na licitação, se houve fraude, se tem nota fiscal fria, se tem preços exagerados, se houve ilegalidades. É inaceitável”.

Jorge Hage é ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), responsável pelo comando da defesa do patrimônio público e incremento da transparência da gestão no governo, órgão ligado diretamente à Presidência da República.

A Terra Magazine, o ministro critica o anteprojeto de Lei Orgânica da Administração Pública. Para ele, limita a fiscalização preventiva de órgãos como a CGU e Tribunal de Contas da União (TCU). “Isto é inaceitável”, enfatiza e lembra que essa é a função “mais importante” da Controladoria.

– Na parte em que trata de controle, esse projeto é totalmente equivocado. (…) O que certamente não vai acontecer é encaminhar esse projeto, dessa forma, ao Legislativo.

O governo contratou um grupo de juristas para reformular a Lei Orgânica do órgão. Hage concorda que era necessária a atualização tendo em vista que a lei datava de 1967. Mas reforça sua opinião sobre o capítulo que trata do controle: “é da pior qualidade”.

O ministro conta também que “tem muita gente levando invencionices, histórias inventadas” ao presidente Lula. Segundo ele, “na maioria das vezes para encobrir a própria incompetência pelo atraso das obras”. “E o que fazem? Jogam a responsabilidade nos órgãos de controle”, conclui.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Terra Magazine – O senhor teceu críticas ao anteprojeto de Lei Orgânica da Administração Pública, que limita os poderes de fiscalização de obras e serviços públicos…

Jorge Hage – O projeto, encomendado pelo governo, foi feito por um grupo de juristas. No meu entendimento, na parte em que trata de controle, esse projeto é totalmente equivocado.

Onde estão os equívocos?

Ele cerceia o controle preventivo que, no meu entendimento, é o mais importante dos controles, é o que nós da CGU procuramos fazer. Eu me refiro ao controle interno, que é a nossa função na CGU, que não tem nada a ver com o TCU, que é um controle externo. Mas o projeto, na verdade, ele veta o controle preventivo indistintamente, tanto para o controle interno quanto para o externo. Isto é um absurdo do nosso ponto de vista, de quem cuida do interno, o nosso dever é, no mais possível, atuar preventivamente.

Para explicar melhor, o projeto, então, prevê o controle pelos resultados, é isso?

Isso, nós deveríamos controlar se a obra foi feita, sem nos preocuparmos muito se houve direcionamento na licitação, se houve fraude, se tem nota fiscal fria, se tem preços exagerados, se houve ilegalidades. Para nós é inaceitável. O que procuramos é combinar as duas coisas, controle de conformidade legal com controle de resultados. Outro absurdo é o projeto confundir atividade de auditoria com atividade de corregedoria. São coisas completamente diferentes, feitas, na CGU, por secretarias totalmente distintas. E pior ainda, o projeto também diz que a atividade de corregedoria só pode ser flagrada mediante denúncia. Não pode ser iniciada de ofício, o que é outro absurdo.

Por quê?

Porque temos a obrigação de, quando se toma conhecimento de qualquer irregularidade envolvendo um agente público, tomar iniciativa espontaneamente de instaurar um processo disciplinar.

O que motivou o pedido desse projeto?

O governo não pediu o projeto desta, ou daquela forma, ele contratou juristas, há dois anos atrás, em 2007. Esse estudo é da Lei Orgânica e o que eu critico é o capítulo sobre controle. Outros capítulos são muito bons. Essa Lei é um decreto lei de 1967, tem mais de 40 anos, é da época da ditadura, é preciso atualizar. Mas o capítulo sobre controle é da pior qualidade. Tem muita gente levando invencionices, histórias inventadas, na maioria das vezes para encobrir a própria incompetência pelo atraso das obras. E o que fazem? Jogam a responsabilidade nos órgãos de controle. As pessoas colocam o controle como o vilão da história para encobrir irregularidades e incompetência.

O que o senhor pode fazer ainda?

O projeto ainda será debatido amplamente dentro do governo, há a disposição de colocar em audiência pública. O que certamente não vai acontecer é encaminhar esse projeto, dessa forma, ao Legislativo.

Terra Magazine

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A Queda

A única forma de encarar essa baixaria na política é com humor. Mas eu já entendi tudo, o Otavinho leu o livro da Lua e só por garantia, resolveu dar uma ajudinha. Eu já tinha dito que “elas estão descontroladas“.


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Desigualdade nas Sociedades Antigas



Fugindo da baixaria política. Depois do humor, agora a só a ciência salva. A ideia é  ler matérias mais “saudáveis”, e qdo digo isso, os jornais brasileiros estão compulsoriamente excluídos.

Veja por exemplo, o interessante estudo antropológico, que mostra a existência do efeito “silver spoon” (colher de prata) em sociedades antigas, que nada mais é que uma espécie de herança. Isso é importante, pq pode demonstrar que a nossa tão propalada “sociedade da informação” pode não ser capaz de produzir igualdade social.

Afinal, nada mais complexo que transferir conhecimento de pai pra filho. Então a transferência material pode ser, ainda, peça importante nesse processo de transferência de “riqueza”.

Inequality, ‘Silver Spoon’ Effect Found In Ancient Societies

ScienceDaily (Oct. 30, 2009) — The so-called “silver spoon” effect — in which wealth is passed down from one generation to another — is well established in some of the world’s most ancient economies, according to an international study coordinated by a UC Davis anthropologist.

The study, to be reported in the Oct. 30 issue of Science, expands economists’ conventional focus on material riches, and looks at various kinds of wealth, such as hunting success, food sharing partners, and kinship networks.

The team found that some kinds of wealth, like material possessions, are much more easily passed on than social networks or foraging abilities. Societies where material wealth is most valued are therefore the most unequal, said Monique Borgerhoff Mulder, the UC Davis anthropology professor who coordinated the study with economist Samuel Bowles of the Santa Fe Institute.

The researchers also showed that levels of inequality are influenced both by the types of wealth important to a society and the governing rules and regulations. Hunter-gatherers rely on their wits, social connections and strength to make a living. In these economies, wealth inheritance is modest because wits and social connections can be transferred only to a certain degree. The level of economic inequality in hunter-gatherer societies is on a par with the most egalitarian modern democratic economies.

The study may offer some insight into the not-too-distant future.

“An interesting implication of this is that the Internet Age will not necessarily assure equality, despite the fact that its knowledge-based capital is quite difficult to restrict and less readily transmitted only from parents to offspring,” Borgerhoff Mulder said.

“Whether the greater importance of networks and knowledge, together with the lesser importance of material wealth, will weaken the link between parental and next-generation wealth, and thus provide opportunities for a more egalitarian society, will depend on the institutions and norms prevailing in a society,” she said.

For years, studies of economic inequality have been limited by a lack of data on all but contemporary, market-based societies. To broaden the scope of that knowledge, Borgerhoff Mulder, Bowles and 24 other anthropologists, economists and statisticians from more than a dozen institutions analyzed patterns of inherited wealth and economic inequality around the world.

The team included three others from UC Davis — economics professor Gregory Clark, anthropology professor Richard McElreath and Adrian Bell, a doctoral candidate in the Graduate Group in Ecology.

They focused not on nations, but on types of societies — hunter gatherers such as those found in Africa and South America; horticulturalists, or small, low-tech slash-and-burn farming communities typical of South America, Africa and Asia; pastoralists, the herders of East Africa and Central Asia; and land-owning farmers and peasants who use ploughs and were studied in India, pre-modern Europe and parts of Africa.

The research is part of the ongoing Persistent Inequality project of the Behavioral Sciences Program based at the Santa Fe Institute. The project has received funding from the institute’s Cowan Endowment, the Russell Sage Foundation and the National Science Foundation.

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Jorge Hage da CGU critica o anteprojeto da Lei Organica da Administracao Publica


 

Eu gosto do trabalho dele (e equipe) na CGU, silencioso e eficiente. Como o Patrus Ananias no MDS.

Eu li o anteprojeto da LOAP (Lei Orgânica da Administração Pública) e achei muito bom. Avança em áreas importantes. Aumenta a liberdade do Gestor.

E o incrível é que muitas das mudanças que o Bresser não conseguiu fazer, e que estavam no Plano Diretor de Reforma do Estado poderiam ter sido feitas sem uma EC ou LC. O que me leva a concluir que o problema do Bresser foi apoio interno mesmo.

Sobre “o cerceamento do CGU” (e do TCU). O Congresso, na maioria das vezes, cria uma solução razoável. Como o Delfim diz, 90% dos PLs que entram no Congresso, saem melhorados de lá. O problema do nosso Congresso é outro.

Então vamos aguardar. O debate é vai ser no Congresso, como tem que ser.


Hage: Cercear CGU é um “absurdo” e “inaceitável” – Terra – Política

Sexta, 27 de novembro de 2009, 15h14 Atualizada às 15h30

Hage: Cercear CGU é um “absurdo” e “inaceitável”

Marcela Rocha

“Querem que nós, da Controladoria Geral da União, cuidemos se a obra foi feita, sem nos preocuparmos muito se houve direcionamento na licitação, se houve fraude, se tem nota fiscal fria, se tem preços exagerados, se houve ilegalidades. É inaceitável”.

Jorge Hage é ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), responsável pelo comando da defesa do patrimônio público e incremento da transparência da gestão no governo, órgão ligado diretamente à Presidência da República.

A Terra Magazine, o ministro critica o anteprojeto de Lei Orgânica da Administração Pública. Para ele, limita a fiscalização preventiva de órgãos como a CGU e Tribunal de Contas da União (TCU). “Isto é inaceitável”, enfatiza e lembra que essa é a função “mais importante” da Controladoria.

– Na parte em que trata de controle, esse projeto é totalmente equivocado. (…) O que certamente não vai acontecer é encaminhar esse projeto, dessa forma, ao Legislativo.

O governo contratou um grupo de juristas para reformular a Lei Orgânica do órgão. Hage concorda que era necessária a atualização tendo em vista que a lei datava de 1967. Mas reforça sua opinião sobre o capítulo que trata do controle: “é da pior qualidade”.

O ministro conta também que “tem muita gente levando invencionices, histórias inventadas” ao presidente Lula. Segundo ele, “na maioria das vezes para encobrir a própria incompetência pelo atraso das obras”. “E o que fazem? Jogam a responsabilidade nos órgãos de controle”, conclui.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Terra Magazine – O senhor teceu críticas ao anteprojeto de Lei Orgânica da Administração Pública, que limita os poderes de fiscalização de obras e serviços públicos…

Jorge Hage – O projeto, encomendado pelo governo, foi feito por um grupo de juristas. No meu entendimento, na parte em que trata de controle, esse projeto é totalmente equivocado.

Onde estão os equívocos?

Ele cerceia o controle preventivo que, no meu entendimento, é o mais importante dos controles, é o que nós da CGU procuramos fazer. Eu me refiro ao controle interno, que é a nossa função na CGU, que não tem nada a ver com o TCU, que é um controle externo. Mas o projeto, na verdade, ele veta o controle preventivo indistintamente, tanto para o controle interno quanto para o externo. Isto é um absurdo do nosso ponto de vista, de quem cuida do interno, o nosso dever é, no mais possível, atuar preventivamente.

Para explicar melhor, o projeto, então, prevê o controle pelos resultados, é isso?

Isso, nós deveríamos controlar se a obra foi feita, sem nos preocuparmos muito se houve direcionamento na licitação, se houve fraude, se tem nota fiscal fria, se tem preços exagerados, se houve ilegalidades. Para nós é inaceitável. O que procuramos é combinar as duas coisas, controle de conformidade legal com controle de resultados. Outro absurdo é o projeto confundir atividade de auditoria com atividade de corregedoria. São coisas completamente diferentes, feitas, na CGU, por secretarias totalmente distintas. E pior ainda, o projeto também diz que a atividade de corregedoria só pode ser flagrada mediante denúncia. Não pode ser iniciada de ofício, o que é outro absurdo.

Por quê?

Porque temos a obrigação de, quando se toma conhecimento de qualquer irregularidade envolvendo um agente público, tomar iniciativa espontaneamente de instaurar um processo disciplinar.

O que motivou o pedido desse projeto?

O governo não pediu o projeto desta, ou daquela forma, ele contratou juristas, há dois anos atrás, em 2007. Esse estudo é da Lei Orgânica e o que eu critico é o capítulo sobre controle. Outros capítulos são muito bons. Essa Lei é um decreto lei de 1967, tem mais de 40 anos, é da época da ditadura, é preciso atualizar. Mas o capítulo sobre controle é da pior qualidade. Tem muita gente levando invencionices, histórias inventadas, na maioria das vezes para encobrir a própria incompetência pelo atraso das obras. E o que fazem? Jogam a responsabilidade nos órgãos de controle. As pessoas colocam o controle como o vilão da história para encobrir irregularidades e incompetência.

O que o senhor pode fazer ainda?

O projeto ainda será debatido amplamente dentro do governo, há a disposição de colocar em audiência pública. O que certamente não vai acontecer é encaminhar esse projeto, dessa forma, ao Legislativo.

Terra Magazine

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Folha de São Paulo, vai para o lugar de onde nunca deveria ter saido. Pro Lixo.

A próxima eleição presidencial vai ser sangrenta, como nunca antes na história desse País.

A recente queda da oposição nas pesquisas, o aumento do otimismo com 2010, os últimos números do IVC, a tendência global de extinção dos jornais de baixíssima qualidade, fizeram com que a direção da FSP acelerasse o processo de auto-destruição.

A direção considera que a FSP está com os dia contados, e o futuro será o UOL. Está na hora de começar um boicote digital, sem links, sem acesso aos Grupos Folha/UOL. Faça como eu faço com a Veja. Não leio. Não acesso. Se preciso ler algo, procuro um clipping na web.

Sobre a estratégia política, é um erro monumental. Será que tem o apoio do PSDB e do Serra? Eleição não basta vencer, tem que vencer e conquistar as condições mínimas para se governar. Vcs conhecem a história. Se o jogo sujo prevalecer, como vcs acham que o Serra vai governar?

Eu pessoalmente, acho que o Serra tem amplas chances de disputar as eleições. Mas teria que se livrar dessa ala radical e mais conservadora da direita. Assim como Lula se livrou da esquerda radical e fundamentalista.

Mas ele não vai fazer isso.

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Folha de São Paulo, vai para o lugar de onde nunca deveria ter saido. Pro Lixo.

A próxima eleição presidencial vai ser sangrenta, como nunca antes na história desse País.

A recente queda da oposição nas pesquisas, o aumento do otimismo com 2010, os últimos números do IVC, a tendência global de extinção dos jornais de baixíssima qualidade, fizeram com que a direção da FSP acelerasse o processo de auto-destruição.

A direção considera que a FSP está com os dia contados, e o futuro será o UOL. Está na hora de começar um boicote digital, sem links, sem acesso aos Grupos Folha/UOL. Faça como eu faço com a Veja. Não leio. Não acesso. Se preciso ler algo, procuro um clipping na web.

Sobre a estratégia política, é um erro monumental. Será que tem o apoio do PSDB e do Serra? Eleição não basta vencer, tem que vencer e conquistar as condições mínimas para se governar. Vcs conhecem a história. Se o jogo sujo prevalecer, como vcs acham que o Serra vai governar?

Eu pessoalmente, acho que o Serra tem amplas chances de disputar as eleições. Mas teria que se livrar dessa ala radical e mais conservadora da direita. Assim como Lula se livrou da esquerda radical e fundamentalista.

Mas ele não vai fazer isso.

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Minha Casa, Minha Vida decola. 500 mil projetos formalizados. 160 mil contradados.



Os investidores estrangeiros já perceberam. Quem não percebeu foi a oposição. Esse é o Bolsa-Família da Dilma 2010.

Blog da Christina Lemos » Minha Casa Minha Vida, menina dos olhos de Dilma, decola e alcança metade da meta

Um dos carros chefes da campanha da ministra Dilma Roussef, o programa de financiamento de habitação popular, Minha Casa Minha Vida, decolou.

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, comemora a marca recém alcançada: 500 mil projetos formalizados por construtoras junto à instituição. Ela representa a metade da meta de todo o programa, que é de um milhão de moradias.

Destes projetos, 150 mil já viraram contratos. O Minha Casa Minha Vida foi lançado em abril e prevê um aporte de recursos da ordem de R$ 60 bi, R$, 34 bi de subsídios.

Pelos cálculos do governo, faltam 8 milhões de casas para abrigar os brasileiros, a maior parte deles com renda até cinco salário mínimos – foco de 80% da verba do programa.

A ordem, na CEF, é acelerar o passo em 2010. O crédito imobiliário está sendo ampliado a galope. “Em 2003, tudo o que a CEF fez no ano foram R$5bi, e vamos fechar 2009 com R$ 41 bi em recursos contratados”, explica a presidente da Caixa.

Para Maria Fernanda Ramos Coelho, houve uma mudança de foco do empresariado: “anteriormente havia uma oferta de imóveis muito destinada à classe A. Agora, as construtoras passaram a perceber este enorme mercado das classes C e D”, avalia.

Isso, sem contar a mudança de foco dos políticos, embalada pelo calendário de 2010.

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Minha Casa, Minha Vida decola. 500 mil projetos formalizados. 160 mil contradados.



Os investidores estrangeiros já perceberam. Quem não percebeu foi a oposição. Esse é o Bolsa-Família da Dilma 2010.

Blog da Christina Lemos » Minha Casa Minha Vida, menina dos olhos de Dilma, decola e alcança metade da meta

Um dos carros chefes da campanha da ministra Dilma Roussef, o programa de financiamento de habitação popular, Minha Casa Minha Vida, decolou.

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, comemora a marca recém alcançada: 500 mil projetos formalizados por construtoras junto à instituição. Ela representa a metade da meta de todo o programa, que é de um milhão de moradias.

Destes projetos, 150 mil já viraram contratos. O Minha Casa Minha Vida foi lançado em abril e prevê um aporte de recursos da ordem de R$ 60 bi, R$, 34 bi de subsídios.

Pelos cálculos do governo, faltam 8 milhões de casas para abrigar os brasileiros, a maior parte deles com renda até cinco salário mínimos – foco de 80% da verba do programa.

A ordem, na CEF, é acelerar o passo em 2010. O crédito imobiliário está sendo ampliado a galope. “Em 2003, tudo o que a CEF fez no ano foram R$5bi, e vamos fechar 2009 com R$ 41 bi em recursos contratados”, explica a presidente da Caixa.

Para Maria Fernanda Ramos Coelho, houve uma mudança de foco do empresariado: “anteriormente havia uma oferta de imóveis muito destinada à classe A. Agora, as construtoras passaram a perceber este enorme mercado das classes C e D”, avalia.

Isso, sem contar a mudança de foco dos políticos, embalada pelo calendário de 2010.

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