Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono


Ué? Mas a mídia brasileira sempre ressaltou que a intenção primordial era combater o Narco-terrorismo? Não estou entendendo mais nada.


Depois o pessoal fala que o Chavez é paranóico. Só quem não sabe nada da história da humanidade é que não é um pouco paranóico. A Venezuela tem as duas premissas principais para ser um alvo potencial: 1) Petróleo; 2) Não está no Oriente Médio.

O que poucos falam é que a “agenda” desses “caras” não  se contabiliza em anos e sim em décadas. Nesse sentido, pouco importa se quem está na West Wing é Obama ou Bush.

A Colômbia vai ser o nosso Israel.


Folha Online – Mundo – Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono – 02/11/2009

02/11/2009 – 07h41
Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono
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FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo

Ao assinar o acordo militar com a Colômbia e garantir o uso da base área de Palanquero, no centro do país, o governo dos EUA considera ter aproveitado uma “oportunidade única” de obter “acesso e presença regional a custo mínimo” numa área sob ameaças constantes, entre elas as vindas de “governos antiamericanos” como o do venezuelano Hugo Chávez.

O argumento acima consta do documento do Pentágono submetido ao Congresso americano para justificar o Orçamento militar do país no ano fiscal de 2010. O texto, sancionado recentemente pelo presidente Barack Obama, inclui verba de US$ 46 milhões a ser aplicada em Palanquero.

O documento solapa a retórica de Washington e Bogotá, que repetem o mantra de que o pacto militar assinado na sexta-feira –que permitirá aos EUA usar outras seis instalações além de Palanquero– visa atacar só problemas domésticos colombianos, e dá combustível às reclamações de Chávez, que vê no trato uma ameaça a seu país. Tudo isso num momento em que a tensão entre Bogotá e Caracas volta a crescer por conta de incidentes na divisa cada vez mais violenta.

O teor do acordo militar não foi divulgado –a Colômbia promete fazê-lo nesta semana. Só Chávez e Evo Morales (Bolívia) reclamaram de sua consumação. O governo Lula, que cobra “garantias” de Washington e Bogotá, não se pronunciou.

Em entrevista ao jornal colombiano “El Tiempo”, o embaixador americano em Bogotá, William Brownfield, disse que seu governo já deu garantias aos países da região de que o acordo não permite operações conjuntas fora da Colômbia. “Posso dizer que o acordo diz [isso] claramente no artigo 4º, parágrafo 3º.”

No entanto, na avaliação do Conselho de Estado, o órgão jurídico consultivo máximo colombiano, o texto é frouxo e deixa decisões importantes para acertos posteriores, além de ser “desequilibrado” a favor de Washington e potencialmente violador da soberania do país.

Resposta a crises

O documento do Pentágono submetido ao Congresso diz que Palanquero é “inquestionavelmente” o melhor lugar “para conduzir um completo espectro de operações pela América do Sul” –a importância da base já havia aparecido em documento da Força Aérea, que a inclui no esquema global de rotas para transporte estratégico global de carga e pessoal.

Afirma que o investimento na base vai “melhorar a capacidade dos EUA de responder rapidamente a crises, assegurando acesso e presença regional com custo mínimo”. Contribuirá também para “expandir capacidade de guerra aérea”, inteligência e monitoramento.

Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono


Ué? Mas a mídia brasileira sempre ressaltou que a intenção primordial era combater o Narco-terrorismo? Não estou entendendo mais nada.


Depois o pessoal fala que o Chavez é paranóico. Só quem não sabe nada da história da humanidade é que não é um pouco paranóico. A Venezuela tem as duas premissas principais para ser um alvo potencial: 1) Petróleo; 2) Não está no Oriente Médio.

O que poucos falam é que a “agenda” desses “caras” não  se contabiliza em anos e sim em décadas. Nesse sentido, pouco importa se quem está na West Wing é Obama ou Bush.

A Colômbia vai ser o nosso Israel.


Folha Online – Mundo – Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono – 02/11/2009

02/11/2009 – 07h41
Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono
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FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo

Ao assinar o acordo militar com a Colômbia e garantir o uso da base área de Palanquero, no centro do país, o governo dos EUA considera ter aproveitado uma “oportunidade única” de obter “acesso e presença regional a custo mínimo” numa área sob ameaças constantes, entre elas as vindas de “governos antiamericanos” como o do venezuelano Hugo Chávez.

O argumento acima consta do documento do Pentágono submetido ao Congresso americano para justificar o Orçamento militar do país no ano fiscal de 2010. O texto, sancionado recentemente pelo presidente Barack Obama, inclui verba de US$ 46 milhões a ser aplicada em Palanquero.

O documento solapa a retórica de Washington e Bogotá, que repetem o mantra de que o pacto militar assinado na sexta-feira –que permitirá aos EUA usar outras seis instalações além de Palanquero– visa atacar só problemas domésticos colombianos, e dá combustível às reclamações de Chávez, que vê no trato uma ameaça a seu país. Tudo isso num momento em que a tensão entre Bogotá e Caracas volta a crescer por conta de incidentes na divisa cada vez mais violenta.

O teor do acordo militar não foi divulgado –a Colômbia promete fazê-lo nesta semana. Só Chávez e Evo Morales (Bolívia) reclamaram de sua consumação. O governo Lula, que cobra “garantias” de Washington e Bogotá, não se pronunciou.

Em entrevista ao jornal colombiano “El Tiempo”, o embaixador americano em Bogotá, William Brownfield, disse que seu governo já deu garantias aos países da região de que o acordo não permite operações conjuntas fora da Colômbia. “Posso dizer que o acordo diz [isso] claramente no artigo 4º, parágrafo 3º.”

No entanto, na avaliação do Conselho de Estado, o órgão jurídico consultivo máximo colombiano, o texto é frouxo e deixa decisões importantes para acertos posteriores, além de ser “desequilibrado” a favor de Washington e potencialmente violador da soberania do país.

Resposta a crises

O documento do Pentágono submetido ao Congresso diz que Palanquero é “inquestionavelmente” o melhor lugar “para conduzir um completo espectro de operações pela América do Sul” –a importância da base já havia aparecido em documento da Força Aérea, que a inclui no esquema global de rotas para transporte estratégico global de carga e pessoal.

Afirma que o investimento na base vai “melhorar a capacidade dos EUA de responder rapidamente a crises, assegurando acesso e presença regional com custo mínimo”. Contribuirá também para “expandir capacidade de guerra aérea”, inteligência e monitoramento.

O peso dos Juros no Orçamento. Veja o que os numeros escondem.


Deu pra entender o peso dos juros no nosso orçamento? Metade do que arrecadamos vai ou para amortizar a dívida ou pra pagar juros e encargos. Por isso o nível da Selic é tão importante.

Qualquer pequena redução relativa dela se transforma em um bilhões de reais a mais pra se investir nas chamadas Despesas Discricionárias (educação, saúde. etc.). Menos de 10% do nosso orçamento.

É brincadeira? Se for, não tem a menor graça. Veja abaixo como esses (míseros) 10% são distribuidos:

Leia mais sobre a apresentação do Orçamento 2010. E sobre a formulação do Orçamento em si.

Um dos grandes problemas dos políticos é que não disparam suas virulentas críticas à gestão da dívida e da política monetária, da mesma forma que fazem contra o PAC e o Bolsa-Família. Pra mim o pior é que não propõem nada de inovador na gestão da dívida. Tampouco explicam como o diferencial de juros afeta o câmbio. E como este, afeta nossas exportações.

Eu tenho pesadas críticas à Gestão do BACEN, que não aproveitou as “janelas” para reduzir mais agressivamente os juros. Mas percebo as virtudes qdo conseguiu conduzir as expectativas de inflação para as metas. Controlar a inflação é importante, mas reduzir os juros tb. Conseguir esse equilíbrio é arte pura.

Mas queria saber mesmo o que os principais pré-candidatos (Serra, Aécio, Marina, Ciro e Dilma) acham e quais as suas propostas.

O peso dos Juros no Orçamento. Veja o que os numeros escondem.


Deu pra entender o peso dos juros no nosso orçamento? Metade do que arrecadamos vai ou para amortizar a dívida ou pra pagar juros e encargos. Por isso o nível da Selic é tão importante.

Qualquer pequena redução relativa dela se transforma em um bilhões de reais a mais pra se investir nas chamadas Despesas Discricionárias (educação, saúde. etc.). Menos de 10% do nosso orçamento.

É brincadeira? Se for, não tem a menor graça. Veja abaixo como esses (míseros) 10% são distribuidos:

Leia mais sobre a apresentação do Orçamento 2010. E sobre a formulação do Orçamento em si.

Um dos grandes problemas dos políticos é que não disparam suas virulentas críticas à gestão da dívida e da política monetária, da mesma forma que fazem contra o PAC e o Bolsa-Família. Pra mim o pior é que não propõem nada de inovador na gestão da dívida. Tampouco explicam como o diferencial de juros afeta o câmbio. E como este, afeta nossas exportações.

Eu tenho pesadas críticas à Gestão do BACEN, que não aproveitou as “janelas” para reduzir mais agressivamente os juros. Mas percebo as virtudes qdo conseguiu conduzir as expectativas de inflação para as metas. Controlar a inflação é importante, mas reduzir os juros tb. Conseguir esse equilíbrio é arte pura.

Mas queria saber mesmo o que os principais pré-candidatos (Serra, Aécio, Marina, Ciro e Dilma) acham e quais as suas propostas.